Ainda não tivemos o prazer de conhecer o deputado federal Ezequiel Fonseca, mas pelas suas ultimas atitudes que nos chegaram ao conhecimento, passamos a admirar, ratificando aqui comentário já feito por esta editoria na coluna Café da Manhã, acerca da posição do parlamentar na defesa do Distritão. Poderia a oposição alegar oportunismo do deputado, não acreditamos, mesmo porque um novato não tem território demarcado ou curral eleitoral formado, no mínimo, simpatia e confiança de uma comunidade descrente em politiqueiros. Aliás, uma das poucas propostas do presidente da Câmara Eduardo Cunha que se pode dizer sensata, haja vista sua ganância pelo poder, tipo, homem rolo compressor, que não respeita sequer a constituição que rege os destinos do reino tupiniquim. Mas a gente não está aqui pra falar do Cunha, oposto como a maioria dos peemedebistas, das tradições democráticas originária do saudoso MDB pós ditadura, abrimos o espaço hoje, para citar este parlamentar de Mato Grosso, filiado a um partido que foi sparring da Lava-Jato. Quem acompanha a mídia política patropi pensa que no Brasil só existem três partidos, o PT, o PMDB e o PP, únicos na ótica das operações, formados por bandidos, salvo raras exceções de mortos de outros partidos e um gato pingado do solidariedade, brincadeira! É de conhecimento geral, que infelizmente a corrupção campeia o pluripartidarismo nacional, que todos os partidos, proporcionalmente se envolveram em doações suspeitas e resumir acusações a três apenas, chega a ser cômico. Não estávamos abertos hoje a rufar como de praxe, a politicagem suja brasileira, dos grotões ao congresso nacional, isso é chover no molhado, claro, que a gente não pode generalizar. E nem devemos, sobretudo depois de saber da postura deste cidadão político Ezequiel Fonseca, cujo projeto de lei que tramita na Câmara Federal, busca a inclusão das associações civis entre as legitimadas para o ingresso de ação de impugnação contra registros de candidatura. Caso seja aprovada no Parlamento federal, a nova lei vai garantir aos movimentos sociais, legalmente constituídos, o poder de tentar impedir o registro de candidatos que não preencham condições de elegibilidade ou que estejam em situação de inelegibilidade. Meio hipoteticamente, a gente fica aqui torcendo para que um projeto sério deste se transforme em lei, assim como repudiamos o natimorto Distritão, que referendava o direito da maioria nas urnas, uma bandeira de Ezequiel, arriada pelos oportunistas de plantão. Fosse o deputado de Mato Grosso um tigrão político, nada a estranhar, mas um estreante no congresso, muito a surpreender, já que na politicagem suja, os neófitos brigam pela carona dos grandes, atrás de migalhas. Pois bem, o projeto de Fonseca, ainda terá que passar pelas comissões e, depois, ser apreciado pelos plenário e aí mora o perigo, mas não se pode perder as esperanças, quando ainda existem políticos bem intencionados na Mãe Gentil. Já que não é permitido aos cidadãos, isoladamente, pedir a impugnação, o projeto pretende permitir, ao menos, que determinadas entidades da sociedade civil possam fazê-lo, esta é a justificativa do parlamentar, fiel aos seus patrões, os eleitores. Só pra esclarecer o leigo eleitor, de acordo com a legislação em vigor, apenas candidatos, partidos, coligações e Ministério Público podem requerer a impugnação de registros e nós, povo, servimos apenas pra votar e cumprir ordens, mesmo bancando toda parafernália armada. Novamente, loas ao deputado Ezequiel, quiçá, seu projeto vire lei e possamos como cidadãos ajudar a disciplinar esta bagunça. Só pra concluir, etimologicamente, Ezequiel é um nome de origem hebraica, como a maioria dos nomes, e em sua formação, divide as palavras hózqáh, que quer dizer força, e El, Deus, traduzindo, Deus fortalece, ou Deus vai fortalecer, realmente, deputado, só por Deus mesmo, para boas idéias prosperar. No mais, um bom final de semana para todos, quem emendar por conta como feriadão, juízo, que a vida continua.

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