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Pois é seu José, nesta semana o calendário registrou o Dia Mundial do Consumidor.  Eita lasqueira, será que a gente tem motivos para comemorar, ou o consumidor já está é de saco cheio desse mercado consumista, cujos ágios, remarcações, promoções fajutas e por aí a fora, sem esquecer é claro dos absurdos impostos de tudo que o trabalhador ganha e gasta, levado pela mão grande do governo. Diante disso tudo e mais um pouco, que não vamos entrar nesses detalhes, fica a pergunta, será que o Consumidor tem mesmo o que comemorar? Deixando de lado os perrengues, que não são poucos, e como a moeda tem dois lados, então vejamos. A data é um marco para lembrar a importância dos direitos do consumidor e a necessidade das empresas de atentarem ao cumprimento das leis. A comemoração da data é fundamental para reforçar a importância da luta constante dos consumidores pelos seus direitos e da conscientização de todas as partes sobre os direitos previstos na legislação. Embora que, apesar da exigência das normas, muitas vezes surgem situações em que acontece o claro descumprimento da lei, sem dúvida uma realidade enfrentada por nós consumidores e que em muitas vezes viram batalhas jurídicas e nem sempre se tem uma solução, ao menos satisfatória para o consumidor. Mas vamos lá, o Dia Mundial do Consumidor surge como uma oportunidade de relembrar a importância dos direitos previstos na lei e da colaboração de todos para o atendimento das normas. O objetivo não é incentivar o consumo e aumentar a venda das empresas, mas fazer com que todos tenham consciência sobre os seus direitos e lutem pelo cumprimento da legislação. Mas é certo que muitas empresas aproveitam de forma comercial o Dia do Consumidor, provendo promoções, descontos e ofertas. Porém, muitos esquecem do verdadeiro significado do dia, que são os direitos na relação de consumo. É preciso, que especialmente neste dia, já que estamos falando em consumidor, alertemos sobre a massificação do consumo, um dos grandes problemas enfrentado pela sociedade; como imprensa devemos cumprir nosso papel de defesa do consumidor contra os abusos cometidos pelos fornecedores nas relações de consumo e tentar com argumentos, fortalecê-lo para que tenha condições de enfrentar as armadilhas do consumismo. Pois é, consumidor amigo, você já pensou em consumir um pouco de tempo pesquisando preços, buscando os mais justos e fugindo das tentações de panfletos, gôndolas e supérfluos? Porque se você não valorizar o seu dinheiro, pode ter certeza que ninguém vai.  Bom lembrar também aos fornecedores que só pensam no lucro, que um consumidor com seus direitos preservados, é um consumidor satisfeito e sabe que poderá voltar a fazer negócios com você. Pense Nisso e um Bom dia! 

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