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Após merecidas férias, descanso justo, controle nas despesas das festas de Natal e fim de ano, que ninguém é de ferro e todos nós merecemos algo especial, pelo menos uma vez em cada 12 meses de trabalho, estamos de volta para encarar o ano novo. Ano, que esperamos seja mais ameno que o anterior, conscientes, de que a pandemia não acabou, que, como se não bastasse, a nova gripe veio fazer parceria a variante Ômicron da Covid-19, ratificamos a necessidade do uso de máscara, eficiente contra todos os vírus. Infelizmente, são muitos os que aboliram o uso dela, por motivos injustificáveis, virtuais alvos de pandemias, epidemias e suas sequelas, como receptores e transmissores de vírus. Na retrospectiva do ano findo, centenas de milhares de mortos pela pandemia; inflação recorde, assim como os explosivos reajustes dos combustíveis; os contumazes incêndios no pantanal; os 60 anos do nosso Correio Cacerense; o primeiro ano de uma prefeita eleita nos 244 anos da história de Cáceres e que serviu de prova de fogo para qualquer gestor, tendo Eliene Dias na medida do possível, vencido os desafios de um 2021 padrasto; cediço realmente que não foi um ano fácil, oxalá, este novo ano ofereça melhores condições de vida nos setores essenciais, como saúde, geração de emprego e renda, controle inflacionário, etc. Claro, sempre com as devidas cautelas, haja vista a iminente ameaça desta nova variante, a Ômicron empestar o reino tupiniquim. Defensores do passaporte vacinal em todos os sentidos, como forma única contra a Covid-19, e, agora a tal gripe H3-N2, somos igualmente a favor de uma política repressiva contra os desmascarados. Queremos nesta oportunidade, agradecer nossos fiéis leitores e os parceiros anunciantes da edição de fim de ano,  aos quais, continuamos de braços e páginas abertas neste 2022 alvissaro, no depender de nossos atos, já que pouco podemos esperar da maioria dos políticos e, óbvio, nossa fé e esperança em Deus de um ano novo promissor. Com estas expectativas de um ano melhor, abraçamos os amigos com O Tempo, de Carlos Drumond de Andrade: " Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,  a que se deu o nome de Ano, foi um indivíduo genial; industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão; doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos; aí, entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar, que daqui por diante, tudo vai ser diferente;  para você, desejo o sonho realizado, o amor esperado, a esperança renovada; para você, desejo todas as cores desta vida; todas as alegrias que puder sorrir; todas as músicas que puder ouvir, se emocionar; para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cumplices, que sua família seja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida; gostaria de lhe desejar tantas outras coisas, mas nada seria suficiente, então desejo apenas que você tenha  muitos desejos, desejos grandes e que eles possam mover você a cada minuto ao rumo da felicidade". Bonito, né? pois bem, é isso aí, que estejamos juntos neste ano de 2022 no bloco dos mascarados portadores do passaporte pela vida, a máscara, ok? 

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