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Sábado, 20 de Abril de 2024

Circuito Mato-grossense de Tênis encerra 2021 com triunfo de treze campeões do ranking estadual

Data:07/12/2021 - Hora:08h13

Mário Meira, 43 anos, superou Rafael Araújo, 16 anos, de virada por dois sets a um e placar parcial de 1/6, 6/4 e 10/1 na final da categoria 1ª Classe. E, com o resultado, faturou o principal título do ano, o de campeão do ranking estadual de tênis com 1420 pontos. Além disso, quebrou a hegemonia do grande campeão do ranking dessa categoria, o tetracampeão Givanildo Almeida, de 59 anos.

“Não foi uma conquista aleatória. Foi um objetivo traçado desde o início. Me dediquei bastante nesse ano, joguei muitas etapas, competi no interior e cheguei ao final nos trancos e barrancos. Não foi fácil competir contra a molecada mais jovem. Precisa administrar o corpo conforme o condicionamento físico e, na hora da tensão de uma final, onde se costuma ir acima dos limites, ter consciência de até onde você pode ir.”, comentou o campeão do ranking 2021, Mário Meira. 

Duas irmãs, Olívia Dal Maso, de 11 anos de idade, e Ana Clara Dal Maso, de 12 anos, comandaram a 3ª Classe Feminina durante praticamente o ano todo e, no fechamento, Olívia faturou o principal título e consagrou-se a campeã do ranking 2021. Ela ficou em primeiro lugar com 1140 pontos e a irmã, Ana Clara ficou em segundo com 865 pontos. Aliás, elas se enfrentaram na final da Copa Engetech e Ana Clara ficou com o troféu do torneio por vencer Olívia por 7/6 e 6/2.

“Foi bem difícil ser campeã. Precisei viajar para cidades que não conhecia, como Sinop, Sorriso e Primavera do Leste, e jogar em quadras e com tenistas que não conhecia. Houveram obstáculos, como adversários que não conseguia vencer, mas fui superando esses desafios. E, no próximo ano, vou subir para a 2ª Classe sabendo que começarei perdendo, mas chegará num momento que começarei a ganhar.”, diz a grande campeã, Olívia Dal Maso, 11 anos.

Contexto

Para o presidente da Federação Mato-grossense de Tênis (FMTT), Rivaldo Barbosa, o tênis demonstrou resiliência e muita força nesses anos de pandemia Codiv-19. Segundo ele, após alguns anos de crescimento contínuo, iniciado no ano de 2015, o tênis foi travado abruptamente pelas restrições impostas pela pandemia, porém, como o crescimento era consistente, a modalidade conseguiu absorver o impacto, recuperar-se e prevê-se novos avançar nos anos vindouros.

“Mudamos o formato da competição em 2015, adotamos um conjunto de outras estratégias e toda essa dinâmica obteve como consequência o crescimento do tênis. Então deu frio na barriga quando chegou a pandemia, pois paralisou tudo e ficou a incógnita de como seria no pós-pandemia. Felizmente, neste ano, no retorno das atividades, tivemos torneios com inscrições lotadas em menos de 24 e 48 horas, um recorde.”, avalia o presidente, Rivaldo Barbosa, um dos cabeças da renovação do tênis no estado.

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