Reprodução Web

Outubro vai caminhando pro fim sem muitas novidades, exceto, os novos aumentos dos combustíveis, da cesta básica e similares, que comem no dia a dia nosso suado caraminguá, de assalariado, a saudosa classe média, desempregados e desempresários, que de teimosos, sobrevivem aos efeitos da borrasca tupiniquim. Já dizia aquele filósofo pantaneiro de porta de botequim, que o Brasil não tem tsunamis, ciclones, terremotos e guerras, mas tem uma cambada de políticos empoderados, que supera estas e outras mazelas de estranja. O diferencial aqui, e as vítimas destes mau-caráter, é a maioria do povo, nós, honrados trabalhadores, inclusive, que banca o luxo, as mordomias, os nababos e gastos perdulários desta minoria palaciana governamental. Sem lamúrias, gente, os terremotos em escalas percentuais (leia-se custo de vida, inflação), como lavas vulcânicas nos bolsos das vítimas do sistema, devora via impostos e aumentos generalizados, o poder de compra do povo, encurralado neste meandro. Só pra ilustrar, a dona de casa vai ao supermercado off-chora, o chuchu tá caro pra xuxu; a laranja, com preço azedo; a banana comendo o macaco no quilo; a carne de segunda a domingo, no osso; o frango dá pena soletrar o preço; o feijão (sonho) virou pesadelo; o tomate, só-mate o gosto no molho e por aí vai o ciclone de carestia. Causas? Fácil concluir, os combustíveis dos veículos que transportam os gêneros da cesta básica, que no efeito cascata, teve um aumento de 22,18% só neste ano. O diesel, no mesmo período foi majorado em 23%, dos quais, 8% no mês de setembro; a gasosa que não é soda, mas é cáustica, 38,16%; o GLP, famoso gás de cozinha, faz o cara perder o gás, no reajuste de 34,67% de janeiro a outubro deste ano, custando 3 dias do salário mínimo. Quer mais terremoto, ciclone, borrasca, tsunamis que isso? Quando o palhaço deputado Tiririca dizia em deboche, "pior doque tá não fica", ele estava enganado e o próprio presidente tupiniquim já admite que a coisa vai piorar. Que ninguém duvide, pois a casa está desgovernada, tudo pode acontecer, afinal, quem paga a conta é o inquilino, nunca o senhorio. E, vem um tal ministro dizer que nossa economia tá bombando, só se for no lombo da gente. Esperanças de uma luz no fim do túnel, apesar da bandeira vermelha da Anatel? Claro, que a gente alimenta pelo menos, expectativas futuras melhores. Todos nós esperamos que em outubro de 2022, os eleitores façam uma faxina, a começar pelos maus políticos, impichando-os nas urnas, mesmo porque paciência, tem limites. Que os responsáveis por este tsunami tropical caiam na real, pois a nota fiscal da registradora dos mercados, é o panfleto mortal em suas pretensões de reeleição. Tudo vai depender da consciência de quem tem, nós, os eleitores. E para os masoquistas que dizem não estar nem aí, complementamos, é por isso, que eles, os maus políticos estão lá, pouco se lixando pra gente. 

»     Comentar

Nome
Email	(seu email não será exposto)
Cidade
	(Máximo 1200 caracteres)
Codigo