Jecas no Poder
Data:11/08/2021 - Hora:09h26
Reprodução Web
Quem não conhece aqueles políticos de currutelas que male má sabem assinar o nome, mas são chamados de Seu Doto, nota zero em matemática, mas conhecem, e, como, a soma das verdinhas em propinas politiqueiras? Pois é, eles são semianalfabetos, assim como seus eleitores, estes, analfaburros políticos, pois sem os tais, o Seu Doto Jeca, não estaria lá, nas câmaras municipais, federal e assembleias legislativas usando e abusando dos poderes. Claro, que a gente não generaliza, ainda existem aqueles que fazem jus aos votos e cumprem seus deveres consoante o mandato. Estamos aqui hoje, lembrando as figurinhas carimbadas nas urnas e que por falta de conhecimentos básicos e morais, jamais deveriam fazer parte do poder eletivo. Vejam este registro de uma sessão legislativa: o Seu Doto deputado, vai à tribuna e rasga o verbo com uma oratória lesiva ao lácio: "Sinhoras e Sinhores, todavia, entretanto não obstante, porém apesar disso, conquanto ainda assim, contudo eis que se não quando, sem embargos entrementes, mercê se faz necessário, tenho dito!" Nem precisa dizer que o tal leu o texto nulo, de uma folha de dicionário de sinônimos e se gabou da escolha. Seria cômico, não fosse trágico, a falástria do Seu Doto deputado, pago com polpudo salário pelos nossos impostos. Uma cavalgadura, que faz parte do nosso folclore político real. Coisas do patropi tupiniquim, a decoreba besteirol do tal, que encerrou:" Muito obrigadu aos Ilmos e Exmos colegas. Mais curioso ainda, o tal foi aplaudido por alguns pares e ímpares em intelijumência que com certeza, pouco ou nada entenderam do que não era mesmo pra entender, tamanha a bestialidade da oratória. O leitor pode achar exagero, mas o exemplo citado, acontece em muitos legislativos da pátria amarga. Óbvio, que falta de sapiência não pode ser traduzida em corrupções, afinal pra ser político bandido o conhecimento ajuda nas falcatruas. Acontece, que o menos letrado, o semianalfabeto é mais fácil de ser aliciado pelas gangs políticas dos matreiros doutores em lesar o erário. E vem o detalhe do poder em mãos frágeis e ou suspeitas, pois o voto de um semianalfabeto no congresso nacional vale mais que o de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Justificando, no caso de um senador da república ter expedido contra si um mandado de prisão pelo STF, para que a ordem suprema seja cumprida, o senado terá de autorizar, com a votação de dois terços dos congressistas é o que reza a lei 1079/50. Vejam bem que além do foro privilegiado, os bacanas nos casos de crime de responsabilidade presididos pelo STF, não estão sujeitos como a maioria (nós), ao PRIC (publique-se, registre-se, intime-se e cumpra-se). A decisão final depende da vontade corporativista deles, e, truco. Claro, que não deveria ser assim e que não obstante, todavia, porém a responsabilidade também é do mal eleitor, que mercadeja o seu voto e emprega gente sem qualidades funcionais e morais. Conquanto ainda assim, se faz necessário informar que ano que vem, tem eleição e os maus eleitores podem se redimir, né mesmo?
fonte: Da Redação
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