Heróis do Campo
Data:06/08/2021 - Hora:07h52
Se ele não planta, você não janta, e, haja chuva ou haja sol, lá está o Herói do Campo lavrando a terra, plantando, cuidando da lavoura e calejando as mãos, do preparo do solo a semeadura, até a colheita. Nem sempre recompensado pela árdua labuta, o agricultor, com justo merecimento é o profissional lembrado pelo calendário no dia 28 de julho, com sua data comemorativa. Com certeza, festando no guatambu, também conhecido como enxada; da plantadeira perna de grilo, peneiradas sol a pino, abafado pelo chapéu de palha, o suor no rosto, a esperança de uma safra farta. Sobre o assunto, reportamo-nos ao nosso Mato Grosso, considerado o celeiro farto da nação, assim como outros estados, registra a constrangedora imagem da desigualdade social; a degradante cena de miséria extrema, famintos na fila de um açougue, atrás de pedaços de osso pra matar a fome. Retrato da crise que viralizou no planeta, mostrando o lado oposto da rica unidade da federação, cuja produção engorda com impostos a pátria amarga, com mínimos estornos aos municípios. Convenhamos, um total desrespeito a todos, em especial, aos soldados sem farda, anônimos heróis do campo, os agricultores. Do assentado, familiar, quilombola, ao agropecuarista fazendeiro, que com a força do trabalho retira da terra o pão da vida, regado ao suor do dia a dia, de sol a sol. Historicamente, o dia do agricultor tem origem no Brasil, com o surgimento do Ministério da Agricultura, criado em 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira. Já sobre a faina lavorista, ela remonta ao período neolítico, após o fabrico das primeiras ferramentas rudimentares e as experiencias com sementes, etc. Com o passar dos séculos, o agricultor acompanhando a evolução, as necessidades da demanda populacional, adaptou-se á expansão e no século XX, chegamos ao advento da lavoura mecanizada na Europa, as Américas, Ásia, os plantations, ficando no saudosismo da história tupiniquim, os ciclos da cana de açúcar, dos Barões do Café, aos lordes da soja, forrando de verde os campos mato-grossenses e os milhões de toneladas da oleaginosa, esverdeando de dólares o erário do governo e alguns privilegiados latifundiários, ao passo que deixava no vermelho a maioria dos sofridos agricultores. Sem distinção, é óbvio, queremos nesta justa efeméride, saudar, do pequeno ao médio e grande agricultor, aqueles que trabalham e produzem com seriedade e respeito á natureza, registrando nossas sinceras homenagens neste 28 de julho, rogando que sejam abençoados pelo seu padroeiro Santo Isidoro e protegidos em sua laboriosa e digna lida, por São José, o defensor tupiniquim da distinta categoria. Parabéns, amigo agricultor, hoje e sempre.
fonte: Da Redação
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