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Adoção, um ato de Amor
Data:25/05/2021 - Hora:08h13
Adoção, um ato de Amor
Reprodução Web

Hoje 25 de maio é comemorado o Dia Nacional da Adoção, criado em 1996 no I Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção. É uma realidade social que se concretiza através de ato jurídico, que “cria entre duas pessoas vínculo de parentesco semelhante à paternidade e filiação”. As pessoas interessadas nas crianças ou adolescentes devem apresentar uma documentação sobre suas condições de vida, para garantir que a pessoa adotada terá conforto e segurança, que irá ser bem tratada e receberá dos pais adotivos amor, carinho e atenção.

Após quase três décadas da implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a adoção no Brasil permanece ainda mergulhada no preconceito. Com tamanha desinformação, não chega a surpreender o fato de centenas de casais estarem inscritos há anos em lista de espera - e a demora nem é causada somente por entraves burocráticos, o ECA simplificou a legislação sobre o tema - e abrigos permaneceram lotados de crianças quase desesperadas por um lar.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, divulgados em 2020, das 33.840 crianças e adolescentes em abrigos no país, 5.059 estão aptos à adoção, sendo que 2.726 já iniciaram o processo. Do outro lado, o cadastro tem 36.437 pessoas interessadas em adotar uma criança. Mas o número maior de interessados não significa que todos esses menores terão uma nova família e um novo lar.

Segundo o CNJ, 83% dessas crianças e adolescentes têm acima de 10 anos e apenas 2,7% dos pretendentes aceitam adotar acima dessa faixa etária. Com estas divergências entre o interesse dos pretensos pais e a realidade dos menores disponíveis para a adoção surge a fila.

No Brasil, o perfil exigido pelos casais interessados em adoção se restringe às crianças brancas recém-nascidas e na grande maioria meninas. Um preconceito sem tamanho. Amor devido à cor de pele ou necessidade de apresentação da criança como filho biológico não merece esse nome.  A adoção é um ato de amor que obviamente tem de ser exercido com extrema responsabilidade.

Não bastasse o preconceito, responsável pela privação de um lar a milhares de crianças, parcelas da sociedade brasileira têm dificuldades em compreender a necessidade de responsabilidade da adoção.

A adoção é um processo lento e, muitas vezes, desgastante. O tempo estimado para quem deseja adotar uma criança chega até um ano. Uma eternidade para ambas as partes, seja para os futuros pais, que se sentem ansiosos e temerosos diante da espera, seja para as crianças, que amargam a carência familiar e precisam administrar a solidão e a frustração de não ter um lar.

O problema está nas exigências. Os aspirantes buscam recém-nascido. Isso faz com que o ato seja ainda mais complicado e se arraste ao longo do tempo.

A imagem da família feliz, sem relações biológicas, esconde questões que os casais abertos à adoção precisam refletir. Por que não adotar crianças com mais de sete anos ou adolescentes? Por que não adotar uma criança negra? Porque não adotar uma criança que possua algum tipo de deficiência?

A adoção precisa estar livre de qualquer tipo de preconceito. É um ator de amor irrestrito, que não pode estar presa a estereótipos ou condição física.

Posicionamentos equivocados de uma sociedade não são mudados por decreto. É necessária a informação. Além de um grandioso ato de amor, a adoção obviamente proporciona um futuro melhor para nossas crianças. É claro que a adoção não existe para resolver problemas sociais e não será o abrigo em lares familiares que vai acabar com surgimento de novas crianças abandonadas. Mas cabe à sociedade incentivá-la. Ficará bem mais fácil sem preconceito. Bom dia!




fonte: Da Redação



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