Chega a fase final colheita de milho em Mato Grosso
Data:15/08/2012 - Hora:12h56
A colheita do milho de segunda safra está próxima de ser encerrada em Mato Grosso, principal produtor no Brasil, segundo levantamento semanal divulgado nesta segunda-feira pela consultoria Céleres. Os trabalhos de campo atingiram 95 por cento da área cultivada, um avanço de 6 pontos percentuais ante o levantamento da semana anterior. No país, a colheita já foi realizada em 69 por cento da área, evolução de 8,7 pontos percentuais em uma semana.
\"Os trabalhos atuais estão 10,1 pontos percentuais à frente quando comparados com os trabalhos na mesma época da safra passada, quando 59 por cento já haviam sido colhidos\", disse o relatório da consultoria. No Paraná, outro Estado com grande volume de produção na chamada \"safrinha\", a colheita já foi concluída em metade da área plantada, com grande avanço na última semana. \"Depois das chuvas que atrapalharam o desenvolvimento normal da colheita, o tempo seco tem motivado os produtores paranaenses a acelerar o passo\", disse a Céleres.
Com o tempo favorável nas principais regiões produtoras, o Brasil está colhendo um recorde de milho na segunda safra. A dedicação dos produtores à colheita tem atrapalhado os negócios com milho, segundo a consultoria. \"O mercado doméstico de milho apresentou-se como morno na semana passada, estando os produtores focados na colheita e os compradores pressionando os preços e oferecendo valores abaixo dos pedidos pelos vendedores, levando algumas praças a apresentarem quedas ou estabilidade\", disse a Céleres.
O volume recorde de milho exportado em julho começa a sinalizar que o país poderá terminar o ano com vendas de 14 milhões de tonelada, disse a Céleres. \"Os relatórios de acompanhamento da movimentação marítima nos principais portos brasileiros apontam que em agosto de 2012 a possibilidade de serem embarcadas mais de 2 milhões de toneladas é grande\", disse a consultoria.
No entanto, problemas logísticos, como a falta de caminhões e a morosidade no processo de transbordo em portos secos em Mato Grosso e a falta de vagões no Paraná, podem interferir no bom desenvolvimento das exportações, alertou a empresa.
fonte: Redação com Reuter’s
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