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Desde o dia 11 de abril último, 930 alunos (a maioria) da Escola Estadual Onze de Março, a tradicional CEOM, em Cáceres, estão proibidos de assistir aulas no estabelecimento de ensino, depois que uma grande cratera foi aberta na parte interna do prédio, ocasião, em que os estudantes foram transferidos para outro prédio longe do centro. Na escola, a informação é que no período da tarde, as aulas transcorrem sem problemas.

Conforme a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), a escola esteve sem aulas num período correspondente a 45 dias letivos, sendo 42 por conta da greve dos profissionais da educação, justificando que desde que houve a interdição no prédio, a escola está funcionando em um prédio pertencente a uma faculdade particular da cidade e que as aulas estão funcionando normalmente. Na tarde de ontem, funcionários da escola disseram que possivelmente na próxima semana, o expediente volte a normalidade em todos os períodos na escola.

A questão seria a distancia do novo local de estudos e o problema de locomoção dos alunos, como bem frisou o pai de um dos alunos, Sérgio Ortiz, que o novo prédio fica a cerca de 4 km do antigo local e que, para chegar à escola, os alunos agora precisam atravessar a BR-070. Antes, quando os alunos tinham aula no prédio onde a cratera foi aberta, segundo Sérgio, a maioria ia de bicicleta para a unidade escolar. Agora, no entanto, precisam de um ônibus.

Já a Seduc diz que o estado é responsável pelo transporte dos alunos que moram na zona rural e os que moram na cidade devem ser levados e trazidos com recursos da prefeitura. Ressalte-se que na ocasião da mudança de prédio, a Prefeitura de Cáceres se prontificou a fazer o transporte escolar levando os estudantes até o novo prédio.

Sobre o polemico assunto, o prefeito de Cáceres, Francis Maris, afirmou que tinha uma reunião agendada ontem, (16) com o governador Mauro Mendes para tratar do problema, adiantando que o município não tem condições financeiras de bancar o transporte dos alunos. Até o fechamento desta edição, não havia informação acerca da reunião.

O estado informou também que o projeto de reforma do prédio da Escola Estadual 11 de Março está sendo analisado e, após essa etapa, será realizada a licitação. Na escola ninguém soube informar quando será tapado o buraco no bloco esquerdo do prédio, ainda coberto por um tapume de madeira.

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