Ano Novo, contas novas
Data:15/1/2019 - Hora:07h59
Reprodução Web
Passadas as festas de Natal e Fim de Ano, a primavera se foi antes da chegada de Papai Noel, o verão, não se pode dizer o sol parece que vai cozinhar e a gente volta à rotina, ao rush do dia a dia porque a vida continua, e assim começamos esperançosos que 2019 seja um pouco mais ameno que o ano velho. Embora que no Brasil o Ano Novo disque só começa depois do carnaval, aqui no Correio Cacerense voltamos com a energia renovada após 20 dias de férias coletivas. E nesse início de trabalho a alegria de rever os colegas felizes e esperançosos de que o novo ano seja auspicioso. Em contrapartida a toda essa esperança de dias melhores, mal acabam as festas e já bate a porta do povo os impostos: IPTU, IPVA, entre outros, entrelaçados é claro com as despesas de início de ano letivo. Pra quem tem filho em idade escolar vem a famosa e polêmica listas do material escolar, o pagamento da matrícula e o escambau de bico. Sem esquecer é claro que o tradicional carnaval ainda convida o povo para mais gastos. E junto a tudo isso, os comerciantes que sofrem com aquela conhecida desacelerada de sempre, dando sinal que se a engrenagem não voltar a funcionar podem fechar as portas e muitos fecham. Nessa luta pela sobrevivência, todo início de ano vem aquelas promoções imperdíveis que enchem os olhos do consumidor e aí meu amigo para muitos fica difícil segurar as continhas. Aquela TV com um precinho irresistível que se apertar aqui ou ali, dá-se o jeitinho brasileiro de adquirir, aquele carro que planejou em 2018 mas não deu, aparece com entrada menor e juros baixinhos que numa conta rápida e com o bom papo de vendedor acaba fazendo a cabeça do consumidor e mais uma parcelinha pro orçamento, aquela loja de roupas queimando todo estoque a preço de custo aguçando principalmente as mulheres a comprar, e etc... e aí seu José, no final do fritar dos ovos, muitos entram pelo cano.
De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apenas 9% dos brasileiros dizem estar em condições de pagar as despesas sazonais do início de ano, como IPTU, IPVA, material escolar, entre outros, com os próprios rendimentos. O levantamento revela ainda que 11% dos entrevistados não fizeram qualquer planejamento financeiro para pagar esses compromissos neste início de ano. Porém a boa notícia é o crescimento do percentual de consumidores que juntaram dinheiro ao longo do último ano para arcar com essas despesas sazonais, saltando de 21% em 2018 para 31% em 2019. A pesquisa mostra ainda que 31% dos entrevistados garantem ter guardado ao menos parte do décimo terceiro salário para cobrir os gastos. Segundo o levantamento cerca de 19% fizeram algum bico ou trabalho extra para aumentar a renda e conseguir honrar esses compromissos. Um dado na pesquisa segundo o SPC Brasil, sinaliza que o orçamento do consumidor que parcelou as despesas das festas de final de ano, tende a ficar pressionado neste início de ano, pois de acordo com o levantamento devem terminar de quitar as prestações somente entre os meses de abril e maior, fato que exige ainda mais disciplina para não atrasar o pagamento de tantas despesas.
Aliando a tudo isso, a incerteza dos rumos da política e a atual situação econômica do país, devendo o consumidor ter cautela, pois dinheiro na mão é a melhor solução para não atolar na crise que o Brasil está instalado, mesmo com as melhoras nos percentuais admitidas pelo governo federal. Quem tem Bolso é que sabe o percentual que as coisas estão...Bom Dia!!!
fonte: Da Redação
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