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Assim como a violência é vergonhosamente banalizada nesse país, a corrupção também, é, pelo simples motivo da ignorância e condicionamento da maioria do povo, que pensa ser essas características  normais, como aquela, do politico rouba, mas faz. Infelizmente, em nome de combate a corrupção, mote que dá votos e até elege alguns candidatos, os reais corruptos continuam se reciclando no poder, no máximo, o mordomo, o assessor, o motorista, leva a culpa pela roubalheira. Curioso que poucos são os politicos empoderados que sabem dirigem, inclusive seus carrões,mas, também, prá quê? tem os motoristas público-particulares que a gente paga para dirigir os possantes prá eles, aliás, os importados tambem é grana nossa, assim, como o combustivel e manutenção, pedágio liberado e os cambaus. Convenhamos, motorista de politico merece ganhar bem mesmo, veja o caso daquele que pilotava o Chevrolet Opala oficial de Juscelino Kubsticheck  no dia 22 de agosto de 1976 (faz tempo, hém?), um tal Geraldo Ribeiro, baleado na via Dutra, teve o carango descontrolado e bateu numa carreta, morrendo com o presidente. O motorista de José Sarney,  Antonil dos Santos, foi assassinado com três facadas na madrugada do dia 2 de janeiro de 2005,  tendo os bandidos roubado carteiras e dinheiro, além do carro oficial. Eriberto França motorista de Fernando Collor foi usado pela imprensa para revelar que PC Farias bancava as despesas da família do presidente, como a compra de um Fiat Elba e a famosa reforma na Casa da Dinda, um imóvel particular transformado em residência oficial e isso custou o cargo do caçador de marajás, cassado pela lingua frouxa de um motorista. Mais recentemente, a coisa fedeu depois que Fabrício José Carlos de Queiroz, (tomou Doril) que era motorista cadastrado da Alerj, (assembléia legislativa do Rio de Janeiro) à serviços do deputado Flavio Bolsonaro, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro,  com renda de R$ 23 mil por mês, acusado de movimentar R$ 1.236.838 entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017, o que foi considerado suspeito pelo conselho. Outra parte do relatório do Coaf  revela saques em espécie no total de R$ 324.774, e R$ 41.930 em cheques compensados. Na época, um dos favorecidos foi a então, ex-secretária parlamentar, atual esposa do presidente eleito, Bolsonaro pai, Michele, no valor de R$ 24 mil. Seria  Eriberto? A gente fica analisando como é sombrio o mundo, (ou seria submundo) dos politicos, concluindo infelizmente, que a culpa não é só deles, (no caso é dolo mesmo), e sim, da maioria da população, que ultimamente, não vota olhando para o nível da corrupção, da violência ou da economia,  e sim, pelos discursos de moralização, renovação, (falsos como nota de R$ 15,00) ignorando que esse engodo acaba por eleger o governo populista, palpável, porém, fraco. E com um povo ignorante que vota somente no palpável sendo maioria num país, a democracia não existe, já que, deixa de funcionar e atrofia-se nas mãos daqueles que usam exatamente essa ignorância para controlar uma nação. Apoliticos que somos, realista acima de tudo, a verdade acima de todos, slogan bonito, né? Este não é jargão politico, apenas, o que pautamos na função, sem power-point, e concluindo, não acreditamos sinceramente em dias melhores para a terra de Santa Cruz, pelo menos enquanto não se investir sem demagogias e politicagens, na espinha dorsal do país, a educação. Se a China é hoje uma potencia, é porque Mao Tsé Tung investiu décadas municiando uma guerra cultural, formando uma geração imune a vírus passados, para o mercado, a política e o debate cívico, ausentes em países como o nosso.

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