Proclamando a Rés-Pública
Data:15/11/2018 - Hora:10h11
Reprodução Web
Ora pois, ó gajo, depois de Brasil colônia e império, chegamos 129 anos de um tal proclamação, e pra quem gosta dum feriadão de final de semana, o Dia da Proclamação da República pelo famoso, nos livros de história de antanho, Marechal Manuel Deodoro da Fonseca. Na realidade, jamais proclamada em praça pública e sim, por um decreto de sofrencia, que teria sido regada ao bom vinho do Porto, com fundo de fado do Tejo. A musa causa do destempero que teria originado o feriadão, a escultural Adelaide, uma viúva de parar o transito de liteiras e bondes, segundo as fakes nem tão fakes da época, tivera um caso com o fardado cinco estrelas. O imbróglio político era a instalação da república, já que mesmo independente o Brasil continuava na monarquia e os republicanos queriam o poder. Como acabar com a monarquia constitucional parlamentarista do Império, destituir e deportar o então chefe de estado, imperador D. Pedro II e proclamar a Rés-Pública? Único meio seria um Golpe de Estado político-militar e Fonseca era o chefe ideal para a armação, entrando a viúva Adelaide como pivô da jogada. Tudo pronto, faltava o velho apaixonado, sem chamego, botar o chamegão no decreto e bingo, adeus Pedroca. Manuel, o Deodoro, que ainda não era um traidor, se recusou, pois havia jurado fidelidade ao Imperador e nunca fora republicano. Aliás, deixara bem claro a um sobrinho, o General Clodoaldo entre uma taça de vinho de Algarves, que República no Brasil e desgraça completa seriam a mesma coisa. Como os golpistas sabiam da paixão mórbida do velho marechal pela viúva e sua raiva ao monárquico Silveira Martins, atual paixão de Adelaide, jogaram água no chope do Fonseca. E foi através da fake-news escrita com pena mosquitinho e lançada por um twíter-pombo correio, que a coisa explodiu nas ventas do marechal. O afair de sua ex, o monarquista Silveira Martins, iria substituir o Visconde Ouro Preto, carne e unha do estrelado, fazendo-o espumar de raiva. Não deu outra, Deodoro com o decreto em mãos, ainda de pijama na alcova, se vingou do rival e da viúva e proclamou a república. Assim, foi destituído o Imperador e D. Pedro II e seu chalaça Silveira Martins, despachados para Portugal e quem vai pra Portugal, perde o lugar, quiçá, a Rés-Pública teria de quebrada uma segunda dama? Pois é gajo, dizem que foi mais ou menos assim, que tudo aconteceu, claro que nenhum livro de história registra isso, como também não registrarão daqui a 129 anos, as patacoadas da segunda década do século XXI. O leitor deve ter observado que em algumas tiradas, este editor citou a Rés-Pública no lugar de República, mas etimologicamente, tem o mesmo significado, consoante o termo latim Rés – Pública, Assunto Público, ou Coisa do Povo, traduzindo, um governo que deveria ser do povo para o povo, mas na realidade, pode até ser Rés, porém longe de Pública, saciando o poder, a sanha e gana dos poderosos viciados nas tetas da viúva nação brasileira. Prá gente só resta mesmo, de vez em quando, um feriadão, que alguns universitários comemoram com uma geladinha na República de Estudante.
fonte: Da Redação
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