Bom dia Guarda-Livros!
Data:12/11/2018 - Hora:08h29
Reprodução Web
Na década de 60 do século XX, o segundo grau era dividido em três tipos de cursos: magistério ou normal, científico e comercial de contabilidade, ainda na mente deste editor a Etcétera, sigla da Escola Técnica de Comercio, que além de preparar os alunos para o vestibular de cursos superiores, ainda dava o direito de se obter o CRC e responder por escritórios de contabilidade. Claro, que quem mandava era o patrão, dono do escritório, que bancava os arquivos de aço, as escrivaninhas de cedro, as calculadoras Facit de bobinas, e maquinas de escrever Remignton, Olivetti e ou Burroghs. No material didático dos alunos e de serviço dos escritórios, os livros Diário, Caixa e Razão. A viagem no passado, se justifica pois neste dia 10 de novembro, o calendário registra o Dia Internacional da Contabilidade, alô Seu Gonçalo do Escritório Visão, alô Dona Laíse, nobres contabilistas (que alguns ainda chamam de contador), nossas saudações pela data, profissão que há nem tanto tempo, em uma terra não muito distante, os gestores desta função eram chamados de guarda-livros. A origem desse estranho nome era proveniente da sua principal função que, até então, era a de escriturar e manter em boa ordem os livros mercantis das empresas comerciais. Era um trabalho altamente mecanicista e que exigia pouca especialização e quase nenhum conhecimento científico. Com o passar do tempo, o comércio e a economia cresceram significativamente e, de igual forma, esse profissional passou a ser cada vez mais importante para a sociedade, de modo que o simples cuidado com as obrigações assessórias aos poucos foi deixando de ser a sua principal função. O contador contemporâneo precisou se adaptar às novas exigências do mercado, deixando de lado o paradigma de guarda-livros e assumindo o papel de um contador gestor. Mas, afinal, o que diferencia o contador tradicional deste novo profissional da contabilidade? O Contador tradicional é aquele trabalhador burocrático, preocupado exclusivamente com o atendimento ao fisco e com pouco (ou nenhum) relacionamento com os gestores das empresas para as quais presta serviço. É um profissional introspectivo, alheio às mudanças e que passa o dia inteiro em seu escritório, evitando o contato com o público. Em outras palavras, ainda é o guarda livros. Com certeza, são poucos os tradicionais que administram seus escritórios mantendo a tradição, haja vista a evolução com os cursos superiores de Ciências Contábeis, Economia, Administração de Empresas, todos informatizados, sem aquele romantismo dos contadores guarda-livros, que no Diário exercício, ainda mantêm a Razão, no Caixa que sempre bate, não é mesmo? É para esta classe dinâmica, ética e responsável em suas funções, que rogamos hoje a São Mateus, um dos 12 apóstolos de Cristo, o Patrono da Contabilidade, para que os guardem sempre na Paz do Cotidiano, Bom Dia!
fonte: Da Redação
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