Organização criminosa é alvo de operação policial conjunta
Data:01/11/2018 - Hora:09h40
PJC/MT
Uma operação conjunta do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santos, com a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado, foi deflagrada na manhã de ontem, (31), para prender integrantes de uma organização criminosa especializada na prática de crimes de estelionato pela internet.
A ação contou com apoio de policiais civis da Gerência de Operações Especiais (GOE), Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) e Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA), cumprindo 10 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão em endereços de Cuiabá e Várzea Grande, Pontes e Lacerda e Alta Floresta.
A investigação apurou que os suspeitos simulavam a comercialização de veículos de luxo e, mediante a utilização de comprovantes de depósitos falsificados, enganavam as vítimas que acreditavam estar negociando veículos que na realidade não pertenciam aos suspeitos. Uma das vítimas realizou depósitos que somam R$ 185 mil, em contas bancárias indicadas pelos suspeitos. O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana Souza, destacou a importância do trabalho realizado que visa desestimular essa modalidade criminosa.
"A internet é campo fértil para o cometimento de crimes, visto que os suspeitos acreditam estar protegidos pelo anonimato. No entanto, é certo que a polícia dispõe de mecanismos para rastrear todas as operações realizadas no mundo virtual, sendo possível a identificação daqueles que insistem em utilizar a internet para cometer crimes", disse.
Conforme o delegado Raphael Ramos Correa Luiz, titular do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção, diversos casos similares têm ocorrido no Espírito Santo e no Brasil, de um modo geral.
Até o fechamento desta edição haviam sido cumpridos oito dos dez mandados de prisão expedidos. Os alvos da operação que tiveram a prisão decretada são: Jackson da Cunha Cambara; Richard Iury da Conceição; Débora Maiza Moura de Jesus; Eryson Pablo Siqueira Cabral; Franciele de Campos Silvério; Vanderley Silva Almeida; Mayebeson Luiz da Silva; Leonardo Gonçalves Pinho; Devail Rosa Maciel Santana e Gustavo Leite Santana.
Dois dos dez acusados residem em bairros considerados de luxo em Cuiabá, são eles: Débora Maiza Mura de Jesus (Duque de Caxias) e Eryson Pablo Siqueira Cabral (Goiabeiras).
fonte: PJC/MT com Redação
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