Bruxas, saci e Dona Patroa
Data:31/10/2018 - Hora:10h16
Reprodução Web
Para muita gente que não acredita, elas existem sim, as Bruxas, mitificadas em Halloween, comemoradas no último dia de outubro, em países da América do Norte e Europa com abóboras caveiras e velas dentro; nada a ver com a coincidência da data alusiva às comissárias de voo , antes denominadas aeromoças, que depois dos 50 seriam as aero-velhas, etariamente falando, claro, pois a idade está na cuca e quem voa, além de sogras em vassouras na imaginação de alguns genros, mesmo estando sempre nas nuvens, não envelhece. Nada a ver com o 31 de outubro ser dedicado ao Saci, personagem folclórico, conhecido como Saci-Pererê, saci-cererê, matimpererê, matita perê, saci-saçurá e saci-trique, resgatado na década de 60 do século XX por Ziraldo. Já em clima bucólico de romantismo, lembramos que hoje também se comemora o Dia Nacional da Poesia, da Folha da Partilha à Cora Coralina e para fazer justiça, o Dia da Dona de Casa, mulher, esposa, patroa, para alguns, Dona encrenca e da Pensão, sempre digna de nosso respeito. A quarta feira 31 de agosto só não é completamente alvíssara, por comemorar o Dia Mundial da Poupança, um engodo dos bancos, cujo percentual de juro máximo mensal nunca chega a 0,5% ao poupador, que tem seu depósito usado incorrentistamente falando, decuplicado pelos banqueiros nos empréstimos a terceiros. Conforme dados Undefined, de 8 a 15 de outubro deste ano, o cartão de crédito da pessoa física no rotativo total pré-fixado, oscilou de 3,82%/mês no BMG à 11,8% na Caixa e 11,16% no Bradesco e 13,77 no Itaú. A nossa grana na poupança, rendendo algo em torno de 0,4%/mês e usada como ração de ouro aos papagaios voando nos ganchos dos incautos, popularmente conhecidos como cartões ou dinheiro de plástico. Viram como tem alguma relação a data relacionada às bruxas e a poupança? Elas andam soltas mesmo, assustando os bererés dos Xomanos, que pensam economizar caraminguás e sem alternativas, vêem no dia a dia, o sonhado lucro, corroído pela inflação dissimulada dos poderosos. E assim, pulando como saci, cansado de levar na poupança, sabe que de poesia não se vive, pode, ouvindo uma engolindo uma cerva, até disfarçar o sofrimento, o preju, a raiva de ser explorado, nada mais, além disso, quiçá voar na imaginação das aeromoças dos anos dourados e decolar no Olimpo, quando a realidade leva a uma arremetida rumo a realidade. E nestas divagações, trampo pesado, salário mixuruca, custo de vida nas alturas, sem paz na terra aos de boa vontade, chega a hora sagrada de voltar pra casa, encontrar a Dona de Casa, companheira de todas as horas, mas não abusa, que de dona encrenca ela pode apelar pra Maria da Penha e aí o bicho pega, Mané! Dia mais chato, né? Sem assunto especial, melhor encerrar o papo e ligar pra Patroa Dona da Pensão e saudar todas em especial, pela data.
fonte: Da Redação
» COMENTÁRIOS
|
|
Publidicade
High Society
|