Educação X Violência
Data:18/10/2018 - Hora:08h53
Reprodução Web
Tanto se fala no Brasil em combate a violência, a mãe da corrupção, especialmente em épocas de eleição, todos os políticos acenando com soluções mágicas, seja pelas formas legais, seja pelo revide, como se houvesse respeito e aplicação das leis e, ou, a reação no mesmo nível, funcionasse. Claro, que a maioria deles, apedeutas de gravata e diplomas decorebas, sabe o caminho para pelo menos atenuar a criminalidade no país, mas preferem os discursos demagogos que dão votos, a buscar o cerne da questão. Cediço que quanto mais se investe em segurança pública e menos em educação, a violência cresce, prolifera e gera mais vitimas, sejam pessoais ou patrimoniais, não se podendo falar em combate à violência, sem resgate da educação, (lar-escola-religião), que havia no patropi nos meados do século XX e falida, agoniza nas últimas décadas. Quando se fala em lar, leia-se pais, berço, família; quando se diz escola, entenda-se professores regiamente remunerados, didática séria, pesquisas e disciplina, e no enfoque religião, a livre escolha da criança, noções ministradas por teólogo de nível superior, desprovidas de qualquer tipo de fanatismo. Engana-se quem restringe a escola como única formadora de caráter, item básico na formação cidadã como antídoto à eventual contágio pelo vírus violência, primo irmão incestuoso da corrupção. Veja o amigo, que inclusive o termo educação é explicito em nossa constituição, preconizada no artigo 205 da Carta Magna que reza ser a educação, direito de todos e dever do Estado;... e, detalhe: da família, (aqui entra o lar, os pais, a família, o berço da geração futura) e que será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, (aqui entra a escola, o professor). Então, ponto pacífico, a educação é direito de todos, é dever do Estado e da família, ratifique-se, não apenas do Estado, tendo a família papel essencial assim como a sociedade, aqui, pode e se deve incluir a educação religiosa independente. Devido a esta exclusão, a busca de culpas em outrem, aos discursos demagogos de politiqueiros, é que a violência tem se tornado um problema social e domestico, manifesto em diversas formas, estampada nas ruas das cidades, gerando vitimas. Sem educação no tripé família, escola, religião, de nada valerá gastar milhões, decretar intervenções, usar a força bruta, perder tempo em workshops, seminários, audiências públicas, reuniões, encontros e demais babaquices, que jamais se encontrará o fio da meada contra a violência e conseqüente corrupção. Só pra concluir, parafraseando a pedagoga Gabriella Torres, é dentro do seio da família, que a criança aprende valores, o que é e como se deve utilizar o respeito, disciplina e outros conceitos passados dentro de casa. In-fine, educar é papel da família, sendo esta essência, um dos fatores determinantes na criação da personalidade social de uma criança. Concluindo, a educação pode ser remédio contra a escalada da violência e da criminalidade, desde que haja uma transformação na linha pedagógica e no próprio processo de ensino, e que a própria educação seja utilizada não apenas como uma forma unilateral de se transmitir conhecimento, mas de formar cidadãos, incluindo-se o supra mencionado tripé lar-escola-religião. Sem demagogias politiqueiras de salvadores da pátria, claro.
fonte: Da Redação
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