Aos Mestres com Carinho
Data:16/10/2018 - Hora:10h28
Reprodução Web
Até que enfim, não parece que foi ontem, mas, foi ontem mesmo e como as segundas feiras, a gente não circula, mesmo nessa terça, 16, um dia após, sempre é tempo para lembrar e saudar a distinta e ilustre categoria profissional do magistério, vamos lá,: Parabéns Professores, heróis da resistência de um mundo falido, na difícil faina de formar futuras gerações, encarando desafios como o misero salário e a violência inter-classe, dentre outras mazelas deste, como diz este editor em sua musica, Abominável Mundo Novo. Nas últimas décadas ser professor perdeu aquele justo status consignado ao mestre, à respeitada normalista dos anos 60, devorados pelos anos de chumbo da ditadura militar e ultimamente pela cibernética e em parte pelas patacoadas das redes anti-sociais. Mas o professor resiste, ele é imprescindível no contexto social de uma comunidade, exercendo sua função como um sacerdócio, confiante sempre em dias melhores, nem sempre para si, mas para seus discípulos, daí nossa impar consideração à nobre classe, forever. Historicamente, a origem do Dia do Professor se deve ao fato de, na data de 15 de outubro de 1827, o imperador D. Pedro I ter instituído um decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil, com a instituição das escolas de primeiras letras em todos os vilarejos e cidades do país. Além disso, o decreto estabeleceu a regulamentação dos conteúdos a serem ministrados e as condições trabalhistas dos professores. Entretanto somente 120 anos após em 1947, o professor Salomão Becker teve a idéia de criar nessa data um dia de confraternização em homenagem aos professores, tornada oficial em 1963, pelo artigo 3º do decreto federal nº 52.682, sancionado pelo então presidente da república João Belchior Marques Goulart. Com a deposição de Goulart no Golpe Militar de 1964, aeducação sofreu um grave revés, o MEC infestado pela didática Usaid dos North Américan, alguns literatos presos, outros mortos, a adoção de um Mobral falido e a figura central do magistério, o professor, relegado a plano inferior por 30 anos de chumbo verde oliva. E veio enfim, a redemocratização tupiniquim: aquele professor concursado consoante exigências legais, cônscio das orientações previstas na LDB aos sistemas de ensino, sobretudo ao artigo 13 da Lei de Diretrizes de Bases, sabe que dos ônus jamais terá o bônus merecido. Resta-lhe a satisfação da missão cumprida, que não se restringe em transmitir informações, mas fazer com que o aluno consiga assimilar melhor as características e processos inerentes ao mundo em que vive. E como dizia o professor e filósofo Mario Sérgio Cortella, há uma diferença nem sempre muito nítida entre educar e escolarizar, sendo a primeira uma responsabilidade dos pais e da família e a segunda a função do professor e da escola. Apesar de todas as dificuldades e percalços, a carreira de professor é bastante importante, porque não ratificar-se imprescindível às gerações, motivo especial de nossas sinceras e leais homenagens à todos não apenas num dia 15 de outubro, mas nos 365 dias do ano, Parabéns, Mestres! Porque será que ninguém se esquece do nome da primeira professora?
fonte: Da Redação
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