Prá mudar, vamos Cobrar
Data:10/10/2018 - Hora:10h05
Reprodução Web
Pronto, temos um novo governador eleito democraticamente pelo voto em Mato Grosso, por sinal, de lavada, na base de dois por um no adversário e deixando pra trás, um páreo duro na queda, que deve agora fazer a transição para que em janeiro de 2019 a casa esteja em ordem para abrigar o novo inquilino do povo e seu staff. Até chegar sua hora de ocupar o trono do Paiaguás, o democrata Mauro Mendes, terá quase três meses para descansar da estafante jornada que é uma campanha político-estadual, enquanto forma seus escalões e organiza um sinótico de plano de governo. Neste quadro, fazer jus ao slogan de coligação de sua campanha: Pra Mudar Mato Grosso, a começar pela seleção de suas promessas, que devem ser assumidas como reais compromissos, haja vista que o povo anda cheio de fala mansa, como aquele tal Estado de Transformação, que no dizer de Lavoisier, “na natureza nada se perde e nada se cria, tudo se transforma,” aqui ficou a dever. Sem ser estilingue em vidraça de casa fechada, por aqui, se nada se perdeu, nada também se criou e, transformação, óbvio, que naturalmente ela acontece. Arguições de que nada se perdeu, esbarram-se no nada se criou e as aguardadas transformações a partir de 2015, tiveram apenas um halo de caravana em ano eleitoral, louvável, sim, mas pouco, para quatro anos de mandato e 141 municípios, no compasso de espera das inúmeras promessas de 2014, dentre os quais nos enquadramos. Foi conversa de ZPE, de aeroporto, de escolas, asfalto, reestruturação do curso de medicina da Unemat, os cambaus e na tentativa de reeleição o candidato nato acerca de promessas não cumpridas, disse que sua gestão tem sido de aprendizado e eficiência da gestão, uma vez que isso ocorreu em meio a escassez de recursos financeiros, o que levou sua equipe a reexaminar compromissos. Claro, que o peso do Leviatã é pesado mesmo, são nababos duodécimos e verbas indenizatórias, dentre outras regalias aos felizardos pródigos da dita Casa do Povo, mas segundo o impostômetro, em 9 meses de 2018, a gestação do erário via impostos chegou aos R$ 23 bilhões! Na parição de 12 meses, deve chegar no mínimo, aos R$ 25 bilhões, é grana, que se bem gerida, mesmo em tempos de crise nacional, dá realmente Prá Mudar Mato Grosso, e prá melhor, porque transformação de gato por lebre, a onça pega. A gente sabe que administrar uma unidade da federação não é tocar obras numa prefeitura, mesmo sendo uma capital, uma metrópole, como Cuiabá, que Mauro Mendes vai precisar se virar nos 30 pra botar tudo em ordem, mas apesar de árdua, a missão não é impossível. Só pra finalizar, vamos aqui desde já, cobrando uma promessa do governador eleito: a expansão do potencial turístico de Cáceres e a melhoria dos serviços públicos da cidade, notadamente, a estrutura do Turismo, com a criação da Orla do Rio Paraguai, com um espaço de lazer no local, promessa registrada em sua ultima visita e já cobrada, pelo Correio Cacerense, que espera estar como parceiro ao seu lado, nos 4 anos de governo.
fonte: Da Redação
» COMENTÁRIOS
|
|
Publidicade
High Society
|