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Nos 15 anos de Mato Grosso, passagens por Sinop, Lucas do Rio Verde, Cuia e Várzea, 10 deles me aboletei aqui em Cáceres, duas idas e vindas e continuo pelaqui, mesmo sem ter comido cabeça de pacu. Sempre aqui no Correio Cacerense remando a quatro mãos com a jornalista Rosane, as ondas e marés, desviando de rebojos e tocando adiante o empreendimento midiático da eterna saudosa Dama da Imprensa Mato-Grossense Orfélia Michelis. Voltando no ontem, chegamos a Cáceres nos 230 anos da cidade e nesta década de convívio com a família cacerense, com as quais, todas as manhãs batemos aquele papo neste espaço, faz com que nos sentimos um pouco bicho do mato, no bom sentido, óbvio. Neste espaço, fizemos quatro musicas para Cáceres, uma para o clube de futebol, uma para o festival de pesca e duas específicas para a cidade, Estrela fronteiriça em 2013 e Rota do Paraíso, alusiva aos 240 anos, que a Princesa que virou Rainha hoje comemora. Mas, não estamos aqui pra despir Narciso e sim, para registrar o abraço do Jornal Correio Cacerense à todos, assinantes, anunciantes e leitores enfim, pela brilhante efeméride de São Luiz de Cáceres. Com sua linha editorial voltada à comunidade, este periódico que há mais de meio século escreve e divulga os fatos locais e regionais primando pela ética e seriedade, jamais guinou para esta ou aquela corrente política, adotando a defesa intransigente da lisura social em suas páginas. Incompreendido por alguns, não se pode mesmo agradar gregos e troianos, a gente continua nesta jornada árdua, mesclando o cotidiano, nem sempre com noticias alvíssaras, afinal, o oposto faz parte da vida e não pode ser omitido e nem alardeado com sensacionalismo, esta foi a lição que aprendemos na disciplina de ética nos bancos de faculdade. Nestes anos, reciclamos colunas: turismo; infantis; saúde e beleza; assessoria jurídica e previdenciária; variedades, etc. e em ocasiões específicas, edições especiais, dentre elas, as de Natal e Ano Novo, Festival de Pesca e claro, a específica alusiva ao aniversário da cidade, nossa maior razão de trabalho e vida. O leitor ao folhear esta edição deve notar a miscelânea pesquisada e distribuída nas páginas; parece um trabalho difícil, sim, mas faz parte do jornalismo profissional que não visa apenas lucro, faturamento comercial, permutas, negociatas e coisas afins, infelizmente ainda presente em alguns pasquins da Gentil Pátria Amada Brasil. Sabemos de nossa responsabilidade no mercado, não estamos nele por quase 60 anos ao acaso, a semente plantada pelo saudoso José Wilson de Campos, regada e vicejada com suor e trabalho profícuo da também saudosa, eterna Primeira e Única Dama da Imprensa oeste de Mato Grosso Orfélia Michelis, há de continuar, como solfejava Caetano Veloso, “nas bancas de revistas;” e nas mãos de dignos leitores, apoiadores anunciantes e assinantes, todas as manhãs. Almejando à Cáceres e à  todos um Feliz 240, com aquele sábado especial de São Luiz, queremos registrar in-fine, nosso ufano orgulho em fazer parte desta família, como arauto de sua história, porque ela não pára e gratificados por tudo, semana que vem, continuamos na estrada que a próxima pausa pra festa da Princesa que virou Rainha é na Parada 241.      

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