Cada qual pra Si!
Data:28/09/2018 - Hora:08h19
Reprodução Web
Ontem a gente estava navegando como de costume pelas vias e meandros da internet, canais que exigem certo preparo anti-fakes e similares para não cair em ciladas e duas notas vieram ratificar aquilo que há algum tempo vimos inserindo seja em flashes neste espaço, que é meio exíguo ou em dropes do Café da Manhã. A primeira nota faz referencia a uma sugestão nossa, quando a cobrança de multas aos pais e ou responsáveis omissos na vacinação dos filhos, adotada pelas autoridades, quiçá pelo ventilado aqui, se não, pensamos juntos. A segunda diz respeito à ausência de ideologia e ou lealdade ética dos eleitores, na sombra dos políticos, há menos de duas semanas do primeiro turno das eleições, indefinidos em mais de 35% no que tange a campanha presidencial. Os eleitores, pouco se conta, quase a metade, é Maria vai com as outras, vota porque gosta e não vota porque não gosta, vai no embalo, se fulano vai na mídia ou redes sociais e diz que sicrano é ladrão, é corrupto, o papagaio de pirata se empolga e engrossa o coro. Se amanhã o Sicrano vai na mídia, rebate, promete, que faz e acontece e tal e coisa, pronto, já mudou o voto, aí é o fulano que não presta. Culpa do eleitor? Em grande parte não, ele, em certa maioria, como já dissemos, compra pelo que lhe vendem, engole pelo cheiro e que se dane o mundo. O grave e que temos observado, é o caso dos candidatos, veja que pelo menos aqui em Mato Grosso, os majoritários presidenciáveis, ainda não empolgaram os candidatos a governador. Estes, praticamente esqueceram a disputa nacional e focam o trabalho pessoal em suas campanhas locais. Dos cinco postulantes ao Palácio Paiaguás, três têm palanque pluripartidário e compromisso com mais de um presidenciável, quiçá, por isso, não têm estampado os candidatos a presidente nos materiais de campanha e nem pedido voto diretamente. A salada mista e indigesta que se formou é de uma torre de Babel política, uns dividindo o ninho com bate-pau, outros, com salvadores da pátria e os cambaus, na esfarrapada desculpa de arco de alianças, de dar inveja a camaleão com tapa olho. Tem candidato que indagado sobre seu presidenciável, responde que seu candidato é aquele que quiser fazer o bem para o Brasil, que em palanque eclético, múltiplo e democrático, seu presidenciável é, quem tiver melhor propostas, digamos, promessas. Trucando, este candidato não tem candidato, não poderia exigir que seu eleitor apóie fulano ou sicrano pra presidente, é aquela coisa, votando nele, o presidenciável que se dane, falhas da nossa política partidária, sem fidelidade expressa.Consulta nossa via fone neste sentido com o jurista Nelson Jobim, ex-ministro do TSE, constatou sobre ausências de normas legais que possibilitem à Justiça Eleitoral punir a conduta de candidatos, ou filiados que, em comícios ou eventos semelhantes, peçam votos para candidatos de outros partidos, então, cada qual pra si, o voto prá todos, e toca o barco.
fonte: Da Redação
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