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Salada Mista
Data:25/09/2018 - Hora:08h27

Como muitos devem saber, o Brasil não tem uma etnia própria, mercê de seu descobrimento, invasões, desbravadores, mistura de franceses, holandeses e portugueses, imigrações, miscigenações, mesclando o índio com o caboclo, o negro com o caucasiano, o oriental com o mulato e nesta salada mista, impossível discernir o que seria a raça brasileira. Importante definir etnia e raça, para que não haja duvidas quanto ao nosso raciocínio: raça e etnia não são sinônimos, a primeira, conceitua um grupo definido pela mesma origem, afinidades linguísticas e culturais, enquanto que a segunda como distinção entre humanos, é um conceito socialmente construído de que existiriam diferenças biológicas entre as etnias. Parece meio complicado, mas se admitindo raça, como um conceito biológico aplicado aos subgrupos de uma espécie, analisando que a espécie humana não possui subespécies ou subcategorias, não seria correto então dizer, que existem diferentes raças humanas, mas etnicamente pelo que estudei, analisei e pesquisei, posso dizer que o Brasil empastelou bem suas raças. O bom disso tudo é que essa mistura racional, (razão de raças) gerou dialetos e costumes regionais, gente bonita, um idioma autônomo, legado pelo pátrio além-mar, (somos o único país no subcontinente da América do sul a adotar o idioma português) e a integrar uma família planetária composta pelos cinco continentes. Se, éramos na primeira visão de Cabral uma ilha, a de Vera Cruz, depois uma terra, a de Santa Cruz, habitada por nativos, povoada por lusos e negros, franceses e holandeses corsários, no decorrer dos tempos, mascates judeus e demais imigrantes formamos uma super-raça, não etnicamente, mas esteticamente invejável. Do mameluco ao cafuzo, do mulato ao caboclo, a terra do Pau Brasil começou a edificar esta Torre de Babel de raças mesmo, a partir do século XVIII com o advento das imigrações, miscigenando ainda mais a super-raça sem etnia. Da mestiçagem oriental/ocidente ao bronde, (moreno/loiro), aqui se incorporando o termo pós-net, desde o mascate dos sertões com as sonhadoras de arrabaldes aos atletas e Marias-chuteiras. De colonizadores (1500/1822) a imigrantes, (século XVIII e seguintes) nos transformamos num imenso lar global, abrindo as portas e portos para os suíços, os primeiros imigrantes europeus a se estabelecerem no Brasil depois dos portugueses, 1819-1820, oriundos do cantão de Friburgo, daí o nome de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, onde a priori se aboletaram; os alemães no sul, cite-se: Pomerode, Blumenau, Joinville a região do Vale do Rio dos Sinos; os Italianos, entre 1880 e 1930, principalmente nas cidades de Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves; os espanhóis, na década de 1880, com destino às fazendas de café em São Paulo; da Terra do Sol Nascente, os Japoneses, a partir de 1908, no Navio Kasato Maru no Porto de Santos, (issei, o nissei e o sansei, respectivamente 1ª, 2ª e 3ª gerações), enfim, dezenas de imigrantes em busca do Eldorado, como os eslavos, lituanos judeus, finlandeses, etc. e nestes séculos de boas vindas e chegadas, vou fechar a viagem das raças, em no nosso Mato Grosso, um dos estados que mais tem mistura de povos e culturas, entre estes irmãos por parte de Adão e Eva que se fixaram na região, as nonas e nonos italianos, que vieram do sul do Brasil ou diretamente do país europeu e dos quais filhos e ou netos deles, eu nasci, Capisce amico-mio? Buongiorno!  ***___Rosane Michelis, jornalista, pesquisadora, bacharel em geografia e pós em turismo.




fonte: Rosane Michelis



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