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Dizia a musica Roda Viva do amigo Chico, que, “tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente, ou foi o mundo então, que cresceu”,... pois é, ele deve ter crescido sim, mas para os políticos brasileiros,  que são pagos aos tubos, vultosos salários, para se coçar, fingir que trabalha e zombar dos patrões, a gente, que os paga com nossos impostos. Veja o amigo leitor quanto abuso dos nossos empregados, os deputados estaduais de Mato Grosso: simplesmente decidiram suspender as sessões na Assembléia Legislativa para dar prioridade as campanhas de reeleição, com retomada da agenda após 7 de outubro. Trocando em miúdos, 19 dos 24 parlamentares disputam mais quatro anos de mandato e durante este tempo, estarão recebendo do nosso suor, pra fazer campanha, agora imagine o amigo faltar um dia no trabalho, perde o sábado e o domingo, isso, se não for mandado pro olho da rua por justa causa. Como eles jogam colados, a reorganização da agenda do plenário foi aprovada por meio do requerimento 326/2018, de autoria das lideranças partidárias, para permitir que os parlamentares possam percorrer o Estado no período eleitoral, repita-se ultra-remunerados com o salário teto simbólico de R$ 25.322,00, burlado no limite pelas gratificações quando presidem comissões na Casa ou fazem parte da mesa diretora e o etc. Aí é que entra o grosso do etcétera, e os cambaus pesados, as verbas de gabinete e alhures, as indenizatórias, usadas para gastos como escritório, passagens aéreas e aluguel de veículos, que segundo o Portal Transparência, soma R$ R$ 160.322 por deputado em Mato Grosso. Aliás, conforme os dados do respeitável portal, que nenhum político ousa contestar e ou questionar, tem a maior verba indenizatória do país, com R$ 65 mil por deputado, durma-se com tamanha ousadia: estes nossos empregados, não precisam mais comprovar gastos para ter direito a essa verba. Os R$ 65 mil são depositados automaticamente na conta destes parlamentares, que não precisam apresentar comprovantes fiscais antes de receber o dinheiro. Fechando a conta, verba indenizatória R$ 65.000; gasto pessoal R$ 90.322; Verba de gabinete (para contratação de assessores) R$ 70.000, somando-se pessoal + gabinete, R$ 160.322,00.  Sabe um dos problemas que afetam a administração pública tupiniquim? A gastança dos políticos, os deputados estaduais brasileiros gastam demais, têm muitos funcionários e, em alguns casos, têm salário acima do permitido, tudo pago com o nosso dinheiro e tem pobre de espírito que gosta, que se derrete quando ver um deputado, quer tirar selfie, coisa ridícula de mente poluída, de patrão pior que o empregado. Só pra finalizar, quer saber? Quem gasta o salário que a gente paga, fazendo politicagens, não bate ponto no trabalho, não deve merecer ser reeleito, não é assim que funciona com o trabalhador comum? O que eles têm diferente? Exceto a ociosidade da maioria, não deixam de ter patrões, nós, o Seu Zé,a  Dona Maria, a gente, então, faltou no trabalho ppor interesses pessoais, manda prá rua. 

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