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Encerrado o prazo legal para que os partidos políticos e candidatos enviassem à Justiça Eleitoral prestação de contas parcial de campanha, no último domingo (09). as informações repassadas de forma eletrônica por meio do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, já estão catalogadas pelo sistema do TRE/MT. Na prestação de contas parcial de campanha deve constar o registro da movimentação financeira e/ou estimável em dinheiro, ocorrida desde o início da campanha até o dia 8 de setembro.

Dentre os cinco postulantes ao comando do Palácio Paiaguás, o candidato do PSol Moisés Franz é o único que está com a sua prestação de contas incompleta. Ele apenas apresenta uma receita de R$ 4 mil, oriunda de doação da Direção Estadual de seu partido. As despesas, até o momento, não foram especificadas.

Por outro lado, o senador Wellington Fagundes (PR) é o campeão em arrecadação e gastos. O republicano tem investido em sua campanha eleitoral com o intuito de levar o pleito para o segundo turno. Prova disso, é que ele já recebeu R$ 1,6 milhões em doação da Executiva Nacional do Partido Republicano. Até o momento, as receitas apresentadas pelo senador dizem respeito a doação partidária e ainda R$ 15 mil que ele tirou do próprio bolso. Em contrapartida, ele foi o candidato que mais gastou até o momento, R$ 2,180 milhões.

O governador Pedro Taques (PSDB), também recebeu uma forte contribuição de sua legenda. A Executiva Nacional do PSDB já encaminhou R$ 1,2 milhões em doação para o gestor tucano aplicar em sua campanha à reeleição. Além disso, ele também recebeu doações de várias pessoas físicas totalizando uma receita de R$ 1,517 milhão até o momento.

Já no rol de doadores de campanha do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM), há figuras conhecidas. Além de ele próprio desembolsar R$ 17 mil, o democrata ainda recebeu doação de sua esposa, Virgínea Mendes, no valor de R$ 17 mil. Outros que também já contribuíram foram os ex-secretários de Cuiabá durante a sua gestão, Serafin de Barros e Thiago frança, doando R$ 6,3 mil e R$ 2,05 mil, respectivamente.

Fora isso, ainda teve uma contribuição generosa do candidato a vice na chapa de Mendes. O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (PDT) doou R$ 300 mil para a campanha. Já a Executiva Nacional do DEM destinou até o momento apenas R$ 1 milhão para o candidato. No total, Mendes apresenta uma receita de R$ 1,394 milhão e uma despesa de R$ 1,6 milhão. O candidato do Rede Arthur Nogueira, por sua vez, informou ter arrecado R$ 14,9 mil para a campanha eleitoral, e gasto R$ 1,01 mil.

A prestação de contas final deve ser feita até o 30º dia posterior às eleições, para todos os candidatos que não concorrerem ao segundo turno e para os partidos políticos, incluídas as contas dos respectivos comitês financeiros. Havendo segundo turno, as contas referentes aos dois turnos deverão ser prestadas até o 30º dia posterior à sua realização.

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