Refazendo as Contas
Data:12/09/2018 - Hora:08h14
Reprodução Web
Há menos de um mês, o eleitor nem tanto por um desejo de cumprir aquilo que seria um dever cívico, mas por obrigação legal, deve comparecer à secção de sua zona eleitoral, (o nome é bem sugestivo com a maioria dos candidatos), sob pena de uma série de sanções. Na tal chamada cabine indevassável, escolherá seus representantes na assembléia legislativa de seu estado, na câmara federal, senado da república e governos estadual e federal. A maioria dos eleitores vota errado, assim não fosse este país não estaria nessa zona que pouco ou quase nada tem de eleitoral, mesmo porque nenhum corrupto detentor de mandato eletivo, chegou lá sozinho. Para este atalho providencial, teve o aval do eleitor inconsciente, aquele que se vende por uma cesta básica e ajuda a lascar o país. Em quatro segundos, ele com sua ação maléfica, vendida, arrasa a nação durante quatro anos, inclusive figurando no rol das vitimas de seu ato. Mas a gente não está aqui pra sermão em ninguém, pois seria perder tempo, o lobo perde o pelo, mas não perde o vício, as compras de votos dissimuladas ou não estão aí escancaradamente e vão continuar nestas e nas próximas eleições. Hoje a gente vai tentar entender uma conta que não bate, ou será que bate? Veja, o ano tem 12 meses e 4 anos, 48 meses; Com base no artigo 28, § 2º da Constituição Federal, os subsídios de um governador devem ser determinados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, desde que respeitando algumas regras, mas mesmo assim, não pode ultrapassar R$ 32 mil/mês, o salário de ministros do STF. Pois bem, 48 meses X R$ 32 mil, chegam a algo em torno de R$ 1.530 mil, pouco mais de um milhão e meio de reais, correto? Acontece que tem candidato aqui mesmo em Mato Grosso que já gastou mais de R$ 2 milhões e ainda tem quase um mês de campanha! Errado? Necas, no pleito eleitoral deste ano, a legislação permite que os candidatos ao Payaguás, gastem até R$ 5,6 milhões no primeiro turno e R$ 2,8 milhões no segundo. Veja o leitor, a própria lei chega a quadruplicar a possibilidade de gasto, considerando-se o custo benefício, ou estamos diante de altruístas que pagam para servir ao povo? Ou eles não gastam do bolso? Do fundo partidário, a gente já sabe que é dinheiro nosso, pois vem do tal erário, nome bonito pra designar cofres públicos, bereré do povão, via impostos. A grande verdade amigos, é que o holerite de um político com mandato é algo apenas simbólico, a crise é grave, mas todos querem uma teta pra mamar e o resto que se exploda, em quatro anos de mandato, pela matemática, pagando prá trabalhar, ele triplica seu império e pra mantê-lo, volta a caça dos coitadinhos em busca de reeleição, comprando consciências frágeis com migalhas. Tem candidato que só conhece Cáceres no mapa e já vimos santinhos dele espalhados na cidade e a gente questiona finalmente já com asco de tamanhas patifarias, será que não temos candidatos aqui, que a gente possa cobrá-los nas omissões? Se a maioria dos políticos não presta, compete a gente peneirá-los entre os nossos, arriscar nos confiáveis e ignorar os malditos pára-quedistas, que vão cacarejar em seus terreiros, assim, a gente pode até não consertar o sistema podre, mas salva o cociente e o consciente. Antes da tacada, amigo, faça e refaça as contas, cabra gastou mais do que vai ganhar, desconfie, como patrão deles, cabe a nós, fiscalizar, jogando seu currículo no lixo, porque empregado falso, não deve ser admitido via voto, Bom Dia!
fonte: Da Redação
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