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Em dependência e Morte
Data:07/09/2018 - Hora:09h12
Em dependência e Morte
Reprodução Web

Passando hoje pela manhã no centro de Cáceres o leitor se depara com meio fio pintado de novo, palanques auriverdes aguardando políticos para seus discursos decorados, inflamados e demagogos; fanfarras rufando tambores; fardados marchando, no entremeio cabos eleitorais entregando santinhos de capetas e garantindo o sal da janta; a turma língua-preta ali na banca do Daud discutindo a salvação da pátria, quem vai nessa eleição e quem fica no meio do caminho; Ulalá, Viva a Independência do Brasil, Salve D. Pedro I! Quanta encenação bufa, amigos, exceto ser um feriado numa sexta feira pra barnabé e bastião ficar em casa molhando a goela com uma Kaiser, o resto é balela mesmo, num País em dependência e morte a cada dia e governo que passa. E lá vem um patriota com uma bandeirinha surrada e ruça, da copa da Rússia, contradizendo nosso raciocínio, que hoje é um feriado cívico, que foi num dia 7 de setembro de 1822, que o Brasil teve sua Independência declarada, e doravante, passamos a ser uma pátria livre, Salve-, salve-o, da realidade. E ela, é que não somos, nunca fomos e jamais seremos um povo independente, enquanto este povo não aprender a votar conscientemente e com seriedade. Esta tal independência esbravejada hoje nos altares e palanques da pátria, nos veio pelas mãos do filho do rei, o que não mudou nada, pois o tratamento permaneceu o mesmo. Para quem não sabe ou finge ignorar nas aulas e livros de história, a gentil pátria amada Brasil foi mais que gentil aos seus algozes em 1822, pagando 3 milhões de libras esterlinas (cotação de ontem, R$ 5,37 cada) à Portugal, pela sua independência. A negociação foi mediada pelo Excelentíssimo Cavaleiro de Sua Majestade Britânica Sir Charles Stuard, Grão Cruz da Ordem da Torre e Espada, em 1825, três anos depois do aludido grito do Ipiranga. Convenhamos, uma nação que diz Independência ou Morte, não deveria pagar pelo seu reconhecimento. E passados 195 anos da tal independência, 192 do acerto com os gringos e lusos, em, 2017 a gente assistiu com asco, o governo comprando parlamentares no congresso nacional, para se manter na independência do poder. Nem precisa passar lá no Posto Ipiranga, prá saber que no grito, a morte foi do povo, sangrado em 35% do que ganha e gasta, para bancar os governantes em seus palácios luxuosos, sanguessugas do suor do trabalhador, eterno dependente, que sobrevive às tormentas tupiniquins. Só pra finalizar, as provas cabais da Dependência e Morte do Patropi, estão na falência dos direitos constitucionais do nosso povo: a educação e a saúde públicas, pagas via impostos por nós, quase R$ 2 trilhões em 8 meses de 2018 (fonte Impostômetro) e jogadas no lixo pelos governantes. Morremos (829 óbitos diários) na dependência de hospitais superlotados, pacientes no chão, condições precárias, falta de leitos, ausência de insumos básicos e de higiene, falta de médicos e enfermeiros da saúde pública: na falência da educação pública, com a redução de 42% pelo MEC, no orçamento da educação básica, de R$ 6,1 bilhões em 2017, para R$ 3,5 bilhões este ano. Neste circo dos horrores, combalidos agonizantes nas filas da saúde pública, alvos de uma educação quebrada, 65,6 milhões de brasileiros, ainda padecem na Dependência e Morte, sofrendo o pesadelo do desemprego e, valendo para os políticos, apenas um voto, é chocante!




fonte: Da Redação



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Também estreando idade nova, a sempre elegante, Carla Samartino, que neste sábado apaga velinha e recebe o carinho mais que especial dos familiares e rol de amigos. Sucessos, Saúde, Amor, Paz e Prosperidades, são os nossos votos para o novo ano.  A coluna de hoje é dedicada a amiga de longas datas, Fidelmaria Reis, que nesta semana recebeu quilométricas homenagens pela comemoração de mais um ano. Na oportunidade filhos, netos, amigos cantaram o tradicional Parabéns.  Nós da família do JCC desejamos que esse novo ano seja o melhor que já viveu. Feliz Aniversário! Celebrou data nova a linda Juliana Bruzzon que recebeu os calorosos abraços dos pais Amarildo e Zezé, dos amigos e familiares. Desejamos um ano pleno de alegrias e sonhos realizados.
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