Sentença contra quadrilha atinge manicure comparsa
Data:05/09/2018 - Hora:09h15
Mídia News
Com o dinheiro proveniente dos roubos, os integrantes da quadrilha ostentavam com viagens, carros de luxo, passeio de helicóptero e barcos gastando a grana.
O juiz Jorge Luiz Tadeu, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou a manicure Lúbia Camilla Pinheiro Gorgete, 27, a cinco anos de prisão, em regime semi-aberto, pelo crime de organização criminosa. Ela foi acusada de integrar uma quadrilha de assalto a bancos em Mato Grosso, e desarticulado em maio do ano passado com a deflagração da "Operação Luxus" pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil.
Além de Lúbia, o magistrado também condenou, Marcus Vinicius Fraga Soares, Gilberto Silva Brasil, Junior Alves Vieira, Cleyton Cesar Ferreiras de Arruda, Augusto Cesar Ribeiro Macaubas, Jurandir Benedito da Silva, Robson Antônio da Silva Passos, Juliender Batista Borges, Hian Vitor Oliveira Cavalcante e Kaio da Silva Nunes Teixeira. Foram absolvidos, os réus Thassiana Cristina de Oliveira, Diego Silva dos Santos, Elvis Elismar de Arruda Figueiredo e Dainey Aparecido da Costa.
Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a quadrilha era liderada por Marcus Vinicius e Gilberto Brasil. Os demais eram contratados para executar os ataques, como uma espécie de "freelancers". O grupo teria lucrado mais de R$ 5 milhões em roubos e furtos praticados em pelo menos dez agências bancárias em Mato Grosso. Com o dinheiro proveniente dos roubos, os integrantes ostentavam com viagens, carros de luxo, passeio de helicóptero e barcos.
Na decisão, o juiz afirmou que ficou comprovada nos autos a culpabilidade de Lúbia no crime. Ela deu abrigo para dois criminosos de Santa Catarina, que vieram para Mato Grosso cometer crimes, e também auxiliou nos trabalhos da quadrilha. O magistrado ainda disse que, após a prisão dos membros da quadrilha, houve diminuição no número de roubos a bancos no Estado.
A operação foi deflagrada pela GCCO, da Polícia Civil, no dia 4 de maio de 2017, depois de mais de seis meses de investigações que culminaram na decretação de 22 mandados de prisão contra 17 membros da organização criminosa.
fonte: Da Redação
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