Regressão Continuada
Data:02/09/2018 - Hora:07h53
Reprodução Web
Os dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica apresentados ontem pelo Ministério da Educação, apontando que cerca de 70% dos estudantes que concluíram o ensino médio no país tiveram resultados considerados insuficientes em matemática e não aprendeu nem mesmo o considerado básico em português, não nos surpreende. Há tempos que a gente vem discutindo a questão da fragilidade no ensino, aprovações feitas sem critérios lógicos, com alunos do ensino medido sem saber o básico do fundamental, quando aprovados em vestibulares, pelo decoreba, assim como nos concursos. Vão pras faculdades sem conhecer o mínimo, entram para o serviço público sem a devida capacitação e o que se vê por aí, é má prestação de serviços ao povo, real patrão dos incompetentes aspones. E, pouco adianta os gravatinhas encastelados do MEC e Inep, responsáveis pela avaliação afirmarem-se preocupados com os resultados de aprendizagem dos estudantes brasileiros, segundo disseram, preocupantes. Que no ensino médio, o país encontra-se praticamente estagnado e que a baixa qualidade do Ensino Médio brasileiro prejudica a formação dos estudantes para o mundo do trabalho e, que atrasa o desenvolvimento social e econômico do Brasil. Isso a gente sabe de cor e salteado, que nossas escolas estão sucateadas, professores mal remunerados, inúmeras escolas sem merenda, verbas da educação desviadas por políticos e os cambaus. O MEC deveria assumir sim, que a política educacional do patropi é um caos, aliás, que os analfabetos funcionais interessam ao jogo do governo, pois gera uma legião de aliciados pelas falácias do poder, sem reação de lutar pelos seus direitos. Uma das maiores causas do analfabetismo funcional é a qualidade do ensino e no Brasil, nota-se uma maior importância da quantidade em detrimento da qualidade. São muitos diplomas e poucos conhecimentos. Lembram daquela falácia da progressão continuada, defendida por politiqueiros de plantão, que a rotulam de aprovação automática? Pois é, esta tal educação pública tupiniquim, é que tem perpetuada a formação de alunos que terminam seus estudos sem adquirir os conhecimentos necessários. Nesta legião, integra-se, inclusos os emergentes da progressão continuada, surge o analfabeto Político, o pior na concepção de Bertold Brecht, como aquele que não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos; não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. Este é o que interessa aos políticos, pois é tão burro, que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política, não sabendo que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. Aproveitamos o gancho para alertar os leitores eleitores, que com certeza não fazem parte desta nefasta corrente, para avisar o vizinho, o colega de trabalho, de clube, enfim, o incauto alvo dos politiqueiros nestas eleições, sobre o perigo de votar errado. Os vigaristas estão nas esquinas caçando votos, então, dia 7 de outubro, vamos caçá-los e cassá-los nas urnas, para que possamos num futuro ter uma educação que funcione, Bom Dia!
fonte: Da Redação
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