Começaram as Fake-Voices
Data:31/08/2018 - Hora:10h12
Reprodução Web
Três, dois, um: Começou! Abriram se as cortinas do Circo Brasil e a palhaçada já está no ar o Horário Eleitoral gratuito no rádio e na televisão com sessões diárias direto do picadeiro politiqueiro até o dia 4 de outubro e a gente corrige em tempo aqui, gratuito, uma pinóia, pois já que os partidos políticos não pagam pelo tempo usado na televisão e no rádio, em princípio, seria coerente imaginar que o ônus recaísse sobre as próprias emissoras; afinal, o direito de transmissão de sons e imagens tem caráter de serviço público, explorado pela União diretamente ou mediante concessão, c/f art. 21, parágrafo XII, da Constituição da República, mas outra foi a saída criada encontrada pelos que se dizem nossos representantes no congresso nacional. Os espertalhões optaram por repassar à União os ônus da propaganda partidária e eleitoral, mediante uma compensação fiscal, consoante a Lei nº 9.096/1995, que estabelece que as emissoras de rádio e televisão terão direito à compensação fiscal pela cessão do horário gratuito. Há 8 anos atrás, esta brincadeira legal de mau gosto, custou à união, (a titulo de compensação fiscal às emissoras) ou seja, aos nossos bolsos via impostos, R$ 850 milhões, traduzindo, o Seu Zé, a Dona Maria, a gente, nós, pagamos a conta das baixarias dos vis promessinhas mentirosos caça-votos em busca do poder ou de se manter nele. Quem conhece de política no reino tupiniquim, seja eleitoreira, já esteve atrás das câmeras lá no QG das pantomimas de campanhas, (participamos de várias em Sampa e no Matão tchapa & cruz) Sabe muito bem como funciona o script dos marqueteiros. Eles embolsam o graúdo dos graúdos, assessores, pegam os trocados, (como garantia, antes das eleições) em troca de moldar muito incompetente em salvador da pátria, criando frases de efeito, decoradas no ponto, para gravação do tal horário gratuito, pago por todos nós. E lá vai mentira pra todo lado, vale tudo nas fakes de educação, saúde, esportes, habitação, saneamento básico, honestidade, seriedade, benefícios sociais, política de idosos, crianças, gestantes, tudo que possa dar voto. E haja mentira, papo furado, conversa fiada, de dar inveja a Pinóquio, afinal, o eleitor acredita mesmo, vota, truco! Daí que o povo precisa ficar alerta, não é difícil desmascarar uma falsa promessa, por exemplo, se um candidato a vereador promete construir novas creches, é mentira, os serviços de educação municipal são de responsabilidade da prefeitura; se um prefeiturável tem alguma proposta relacionada às polícias militar e civil, ele é mentiroso, pois segurança pública é de competência do governador; e se aquela pessoa que postula a Presidência da República diz que vai aprovar uma proposta para a educação no país, é outra mentira política, pois se a proposta não for aprovada pelo Congresso Nacional, ela não será adotada. Então, amigo eleitor, é fácil acabar com a farsa dos politiqueiros mentirosos, basta analisar a questão da competência, não cair na fala mansa dos promessinhas, muitos dos quais, pára-quedistas que aparecem a cada 4 anos dando tapinhas nas costas e te chamando de amigo. E para os tais, um recadinho: Utilizar-se do microfone, com boa locução e palavras bonitas, para fazer promessas que sabe que não vão ser cumpridas, não deixa de ser uma forma de estelionato eleitoral ou de desrespeito ao consumidor, que é, não só o eleitor, como a sociedade em geral.
fonte: Da Redação
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