Diretora administrativa: Rosane Michels
Sexta-feira, 26 de Abril de 2024
Pagina inicial Utimas notícias Expediente High Society Galeria Fale conosco
juba outra
Porque sou Apolítica
Data:21/08/2018 - Hora:08h05

Então, gente, estamos outra vez em campanhas eleitorais, 48 dias antes do primeiro turno das majoritárias e proporcionais, (executivo e legislativo) quando novamente somos convocados por um dever cívico, a escolher os deputados estaduais e federais, senadores, governador de Mato Grosso, e presidente da república. Desde que passei a fase adulta, a caminho da idade da razão, me revelei apolítica, adotando a filosofia da valoração política social, claro, que distante do clichê Sarneyano e Collorido, dos anos 80, de Tudo pelo Social, balela demagoga. Nesta minha visão, a política social deve ser aquela voltada à cidadania plena da comunidade que paga por isso e não chavões típicos de campanhas, que morrem nas gavetas pós urnas. Relembrando a década de 80, em 1982 eu era ainda uma menina chegando na adolescência, mas me lembro dos meus pais falando em política naquele 1982, Cáceres assim como demais cidades do estado, em efervescência. Era a primeira eleição direta após a divisão de Mato Grosso, o que acirrava ainda mais os ânimos dos eleitores, palpitosos, conversadores durante as visitas, uns apoiando Julio Campos, outros, o Padre Raimundo Pombo, eu e a mãe, éramos mais simpáticas ao padre. Ainda mais que ele era do PMDB e a nossa Mami, Dona Orfélia, além de filiada, fora uma das fundadoras do partido de oposição a Arena em Cáceres, quando o partido ainda era MDB. Naquela época, Mato Grosso tinha só 61 municípios, chegando aos 141 após a emancipação dos distritos que eram mais que os municípios propriamente ditos e o colégio eleitoral pouco mais de 580 mil votantes. Eu que não teria idade prá votar nem na próxima eleição, ficava ouvindo mamãe e as comadres elogiando o Padre Pombo, que não tinha fama de político, sem rejeição, era visto como alternativa de mudança num estado conservador, recém-dividido e liberto do regime militar assim como o restante do país, depois de quase duas décadas de ditadura. O povo segundo a gente ouvia das visitas na sala, teria seu primeiro governador eleito depois dos biônicos nomeados, como José Fragelli, Garcia Neto e Frederico Campos, então era a hora de começar com um homem do povo. Nas esquinas se falava no Padre Pombo, que se conversa elegesse alguém, ele já estava lá, e, olha, que até surpreendeu a força dos Campos, com uma diferença de pouco mais que 14 votos de diferença para o Julio; que me lembro, foi empurrado pelos militares e com apoio do então governador Frederico Campos e respaldo da cuiabania, se elegendo com mais de 200 mil votos. Muita água do Rio Paraguai e afluentes passou debaixo da ponte Marechal Rondon e 36 anos depois, cá estamos outra vez diante de uma nova eleição, claro, com os modernismos legais, ficha-limpa e outros que tais, desnecessários naquela época. Apesar de pré-adolescente já entendia um pouco dos movimentos políticos locais e regionais, pois sempre fui curiosa e lia bastante e comparando com a moderna política do século XXI, sinceramente, mesmo com os esquemas viciosos e nefastos que envolvem o sistema, a evolução foi pra pior. Dezenas de partidos, oportunismos gerais, fake-news viralizando nas redes, promessas mirabolantes e demagógicas, profissionalismo político, não dá pra gente levar a sério uma eleição atualmente, daí, acredito, o alto índice de votos nulos, brancos e abstenções. Com certeza, o porquê de ser apolítica, porque amo minha cidade, meu estado, minha pátria e não acredito em falácias e milagres, exceto os de Cristo. ***___Rosane Michelis –Jornalista, pesquisadora, bacharel em geografia e pós em turismo.   




fonte: Rosane Michelis



anuncie rotary JBA
»     COMENTÁRIOS


»     Comentar


Nome
Email (seu email não será exposto)
Cidade
 
(Máximo 1200 caracteres)
Codigo
 
Publidicade
zoom
Multivida
Sicredi Fundo
High Society
Parabenizamos a advogada cacerense Fernanda Gattass Oliveira Fidelis pela sua aprovação no Concurso para Juiz e Juíza Federal da 3ª Região. Fernanda Gattass não só se destaca como a primeira cacerense a alcançar essa posição de destaque, mas também como a primeira egressa da UNEMAT a obter essa conquista extraordinária. Que sua jornada como Juíza Federal seja repleta de sucesso, justiça e contribuições significativas para a sociedade. Cáceres se orgulha imensamente de você, Fernanda Gattass, e estamos ansiosos para testemunhar o impacto positivo que você continuará a fazer em nossa comunidade e além dela. Parabéns por essa conquista notável! Nesta semana amigos e familiares celebraram a vida da querida Zezé Soares Nicodemos Bruzzon que colheu mais uma rosa no jardim da vida ao som tradicional parabéns. Que este aniversário seja o início de um novo ciclo repleto de conquistas e felicidade. Que você continue sendo essa pessoa incrível que é, irradiando amor e bondade por onde passa. Feliz aniversário, Zezé! Flores multicoloridas a jovem Caroline Xavier, que apagou mais uma velinha. Que você complete muitos e muitos anos de vida, sempre com saúde, amor e felicidades. Parabéns Carol!
Ultimas norícias
Exediente
Versão impressa
High Society
Fale conosco
VARIEDADES
POLÍTICA
POLÍCIA
OPINIÃO
ESPORTES
EDITORIAL
ECONOMIA
CIDADE
ARTIGO
Jornal Correio Cacerense 2015
Copyright © Todos direitos reservados