Malandro Honesto?
Data:08/08/2018 - Hora:06h38
Reprodução Web
Estes dias na nossa acessibilidade diária pela rede deparamos com uma frase até certo ponto, infeliz de um cidadão, que não vale a pena mencionar o nome, mas que conhecemos de outros carnavais aqui no matão do centro-oeste tupiniquim, pelas suas tiradas em campanhas, faceta que aprendeu rápido na escola política do patropi, recheado de papos nem tão retos e chorumelas. Pois bem, o individuo disse aos quatro cantos que o ouvia, de peito aberto e sem papas na língua, que a maior malandragem da política é ser honesto, falar a verdade, ser ético e não mentir para o seu povo. Que lindo, Seu Arlindo, que belo, Seu Marcelo, como se honestidade fosse alguma qualidade e ou atributo pessoal, como se falar a verdade e ser ético, não mentir, fossem adjetivos do ser humano. Ora, as pessoas conscientes e sérias sabem muito bem, que a verdade, a honestidade, a ética e demais ditas qualidades inerentes ao homo-sapiens, longe de ser um atributo, é uma obrigação, especialmente daqueles que postulam um cargo publico eletivo. Daquela maioria que em campanhas apregoa defender os anseios populares e uma vez eleitos, joga suas promessas nas gavetas do esquecimento, e vira as costas àqueles que o admitiram nas urnas, como seus representantes. O termo malandragem jamais pode se mesclar com seriedade e ética, verdade e ou honestidade, haja vista definir-se o vocábulo como um conjunto de artimanhas utilizadas para se obter vantagem em determinada situação; utilizar-se de esperteza para não trabalhar. Ela contradiz a argumentação lógica, o labor e a honestidade, pois na malandragem a integridade de instituições e de indivíduos pode ser efetivamente lesada, e de forma juridicamente definível como dolosa. Tentar incutir no discurso engana trouxa que se pode ser um malandro honesto é coisa de quem ainda acredita, e, claro, sabe de cor e salteado, que infelizmente são muitos os que ainda acreditam nesta falácia, tipo papo caça votos de incautos, se colar, colou. E lamentavelmente, cola, não é mesmo, Dona Carola? O que os políticos precisam cair na real, é que o tempo não pára e um segundo sol começa a brilhar na mente de alguns, que passam adiante a charada. No mais, o político que aspira um mandato público representativo, seja concursado ou eleito, postula, e empossado, será um empregado do povo, pago pelo povo, para servir ao povo, sem malandragem, né, Mané? Agora, este papo de que sou honesto, sou ético, falo a verdade, oras, oras, sem conversa pra boi dormir, quem assim age, embora sejam poucos, nada mais faz que cumprir seu papel de cidadão, sua obrigação civil de pessoa, gente, fazer jus ao que recebe, não é assim na vida privada? Então, sem essa de merecer o voto porque é ficha-limpa, nem sempre o trabalhador com folha corrida zerada consegue a vaga de emprego! Andar certo, viver correto, ser limpo, probo, não é papo pra se arrotar, e, sim, dever de todos nós, ratificando, sobretudo de quem se arroga no direito de nos representar, de cumprir as leis, se sujeitar à elas, coisa rara entre os políticos. É por isso, que mais uma vez, clamamos aos leitores eleitores, dia 7 de outubro, temos a chance de demitir os nossos maus empregados e trocá-los por outros, mesmo sem experiência, Bom Dia!
fonte: Da Redação
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