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Dois chutes e uma Rolha
Data:02/08/2018 - Hora:06h36
Dois chutes e uma Rolha
Reprodução Web

Nesses dias de convenção dos partidos para escolher os candidatos à Presidência da República e conseqüentemente, o seu vice, um fato tem chamado a atenção: a resposta negativa daqueles que são convidados para compor a vaga de vice nas diversas chapas. Nunca se viu algo parecido, com o tal sou, não sou, vou, não vou, fica, sai, entra, vaza, renuncia, pula fora, égua, que o fenômeno vai entrar para os anais da política. Anais ficou bem na fita, né, Mané? Tudo bem que vice era coisa de vaquinha de presépio, de rolha,...ôpa, era uma vez uma rolha, amigo, a história desmonta a fábula, a tal evoluiu, sabe que assim como a prima da garrafa de champanha se sair não entra mais, então resolveu ficar. E na queda do presidente, governador, prefeito, a vaga de vice é automática, então, que o titular contraia a síndrome de Neymar Jr. e caia, que prá ocupar a vacância, que rima com ganância, vale tudo, até comprar votos do legislativo e controlar o resto. Nem precisa ter voto pra ser vice, basta encostar-se ao titular da chapa nas convenções, se eleito, continuar ali na rabeira, grudado como chiclete, fazendo que gosta do tal e pronto, pronto pra assumir o cargo e vantagens,  na falta do bagual, seja numa viagem, provisoriamente ou se preciso, na rasteira mesmo. Pesquisamos e não encontramos a origem do vice na parafernália política dita democrática patropi, mas com certeza, ela deve remontar ao cargo de vice-rei, cargo bastante antigo, com poucas mudanças. Lá nos tempos que se amarrava cachorro com lingüiça, já o malandrão era o representante único e direto do Rei nos Estados ou Províncias, onde devido às distâncias, o manda chuva não podia estar e lá estava o vice, com poderes quase iguais ao coroado, tapava o buraco. Naqueles tempos de Janio e Adhemar, o vice realmente era um bobo da corte, assim, como a gente, nem aparecia na mídia, muitos deles bancavam a campanha do cabeça de chapa e ficava ali pelas beiradas, comendo o resto da mesa grande. Até mesmo, porque o titular não tirava a bunda da cadeira, os tempos eram outros, ninguém questionava os poderes, aliás, naqueles idos, eles se respeitavam, não é como ultimamente, que o cacique joga a indiarada na roda e se dane o mundo do Raimundo. Nesta barafunda democretina, ser vice é saber dar um pé na bunda do titular e outro na sua cadeira, sem essa de vaquinha de presépio ou rolha, é só, saber usar os esquemas que não dá chabu. Vejam os casos de vices que travestidos de Judas, chegaram no topo da montanha tupiniquim: Café Filho com o dito suicídio de Vargas em agosto de 1954 assumiu a vaga e ao conspirar contra a posse de Juscelino, o JK, foi deposto pelo General Lott; em 1961, Jânio Quadros renunciou alegando forças ocultas e João Goulart assumiu, mas foi deposto pelo golpe militar de 1964; Depois Tancredo morreu e assumiu Sarney, que era Ribamar do bigode: em 1992 o Fernandinho Collorido sofreu impeachment e Itamar Franco vestiu a faixa presidencial e neste mandato, com a queda de Dilma, o vice Temer vai toureando os poderes, sabendo que rolha de champanha quando sai, não volta mais pro mesmo lugar, então, vale quem paga mais. Como se pode ver, o vice precisa mesmo ser esperto e malandro, pois dos 24 vices desde Floriano Peixoto até ontem,  apenas cinco chegaram a esquentar o trono pra fazer na coisa pública, o que fazia na privada, sacaram?

 




fonte: Da Redação



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