Com um pé Atrás
Data:10/07/2018 - Hora:16h50
Quem assiste novelas de TV, nota que por vezes, a arte imita a vida e vice-versa. Nas duas, tem as vitimas os acomodados, os espertalhões, os bonzinhos e os sangue ruins, aquele tipo de gente maldosa, calculista, que só pensa em ferrar outrem, se beneficiar das chantagens, e como diz o nosso editor Dannyelvis, e os cambaus. Pois bem, assim como o leitor, também sou coadjuvante do cotidiano real e fiquei matutando com meus botões, como a gente pode coexistir neste meio, onde nem sempre o bom e o mau se identificam facilmente e facialmente. Como dizia a vovó, o bom ou o mau não trazem a estrela na testa e a gente, claro, desconfia, que fulano não presta, que sicrano é oportunista, que um pé atrás não faz mal prá ninguém e acaba por confiar menos em todos. Sem exagerar como Lombroso, que dizia que o mau nasce assim e aperfeiçoa sua índole com o tempo, tem alguns itens, que se não apontam ruins à distancia, pelo menos nos ajuda a ficar atento diante de alguns comportamentos alheios. Embora Jean Jacques Rousseau afirmasse que o ser humano nasce bom e a sociedade o corrompe, ou já nascemos pecadores, como defendem os cristãos, não se pode negar a maldade firmada no coração de tanta gente. Há pessoas que sempre procuram se aproximar de outras com a intenção de dominar, ou seja, o que parece ser o início de uma bela amizade é apenas o ponta pé para uma relação de conquista e interesses. Daí, depois de ler algo sobre, decidi passar pra terceiros algumas dicas que podem ajudar na prevenção contra futuros dissabores. Por exemplo, pessoas ruins não reconhecem a verdade, é como se isso fosse contra a natureza delas; Como são manipuladores, conseguem inverter a situação para afligir todos que estão à sua volta; Mentem sem peso na consciência; Raramente assumem a responsabilidade por suas ações e sabem, com voz mansinha e declarações falsas, conquistar o que querem; Só pra concluir o raciocínio, quando você estiver precisando da ajuda delas, certamente não as encontrarão e como se sentem melhor do que os outros, as pessoas do mal são arrogantes e adoram isso. Um adendo aqui, não é porque existem estes tipos de pessoas, que a gente vai suspeitar de todos, como bem frisa a psicóloga Thamara Bensi, ser uma boa ou má pessoa é relativo, não existe certo e nem errado, existe aquilo que te faz bem ou não. Em parte discordo da Dra. Bensi, o errado existe sim, independente de auto-análise, claro, que com coerência, quando ela diz que não precisamos ser bons e nem maus. Sem receio de erro, arremato pela experiência de vida, que devemos sim, mesmo sem olhar de soslaio para esta ou aquela pessoa, devemos sim, ser justos, autênticos e fieis. O oposto, na minha ótica, que me escusem os discordantes, é o mau, que existe, e ninguém está imune às suas investidas, portanto, se liga, menina, se blinde contra forças, situações e pessoas negativas. ***___Rosane Michelis – jornalista, pesquisadora, bacharel em geografia e pós em turismo.
fonte: Rosane Michelis
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