Cáceres Noticias

Esta semana a Primus Incorporação e Construção Ltda., responsável pela construção, por meio de sua assessoria, confirmou a paralisação das obras da Zona de Processamento e Exportação, a decana ZPE de Cáceres, criada a 30 anos e que continua ainda em promessas, rascunhos de obras agora sem perspectivas de seqüência, com o abandono da empreiteira.

Conforme a Primus, no final de abril, ela notificou extrajudicialmente, a Secretaria de Cidades do Estado, sobre a paralisação da obra da ZPE até que a situação dos pagamentos fosse normalizada.  A empresa que aguarda pagamentos na ordem de R$1.148.125,12 referente as medições de outubro de 2017 até abril de 2018, afirmou que até o momento nenhum pagamento foi feito pelo Governo do Estado.

Já a Secretaria de Estado das Cidades (Secid) por meio de nota, negou que tenha recebido algum tipo de notificação em relação a paralisação de obra e que sempre manteve o diálogo com a Primus por meio de reuniões, fiscalização no canteiro de obras e notificações, relatando e sanando quaisquer pendências.

Acusações a parte, o certo é que a empreiteira responsável pela ZPE de Cáceres está deixando o canteiro da obra, inclusive já tendo mais um deles nessa semana e no local, permaneciam apenas dois funcionários.

A empresa conclui em sua nota a imprensa, que tem solicitado a entrega dos projetos essenciais para a execução da obra desde 2017 por meios protocolos na Secid, que já chegam a 15 no total. Esclarecer que os projetos faltantes são de drenagem, de todas as coberturas das edificações, sendo eles: prédio administrativo, restaurante, prédio de apoio aos motoristas, acesso de veículos principal, acesso de pedestres, acesso secundário de veículos, prédio da Receita Federal e prédio do galpão da Receita Federal. Outro projeto faltante é o de relocação da nova Estação de Tratamento de Esgoto. Sem os projetos é impossível dar continuidade a obra.

Finalizando diz que em respeito e compromisso com a população de Cáceres e de todo o estado, a empresa executou todos os serviços possíveis de serem realizados nos últimos meses e empregou recursos próprios para garantir até aqui, dentro dos limites técnicos, a evolução da obra; e finaliza dizendo que a generalizada falta e inconsistências nos projetos fornecidos pelo Executivo Estadual e a falta de regularização nos pagamentos impede a continuidade da obra.

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