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Nas cidades do interior em todas as eleições estaduais, dezenas de candidatos que ninguém nunca viu ou que só aparecem de 4 em 4 anos começam a dar as caras e o pessoal de Pontes e Lacerda sabe que este ano não será diferente. Aliás, nos últimos meses, muitos pré-candidatos começaram a aparecer, visitando correligionários, com ou sem dinheiro, para buscar uns votinhos.

Segundo a crônica política da cidade, o pouso dos pára-quedistas ficou mais intenso, após entender que a cidade ficou órfã depois que o deputado estadual Wancley Carvalho (PV), desistiu da vida pública por motivos de saúde. Os analistas e críticos do município, entendem que isto se deve porque Pontes e Lacerda, assim, com Cáceres são as duas cidades na região decisivas na eleição de deputados estaduais.

No meio político já se sabe que para ganhar uma eleição tem que pegar muitos votos em Pontes e Lacerda ou em Cáceres. Ninguém esconde que Cáceres deverá ter este ano um candidato a cada esquina, correndo o risco de ficar sem representantes devido à falta de unidade. Os analistas da mídia lacerdense alegam que diferentemente de Cáceres, Pontes e Lacerda, conseguiu enxergar a importância de um deputado da cidade e salvo surpresas, nota-se que  o eleitorado do município fronteiriço, pretende votar em candidato local.

Nesse cenário, Pastor Osvandir (Solidariedade) e Romes Amurim (PPS) podem conquistar apoio maciço por serem moradores intensamente identificados com a cidade. O primeiro acreditando no apoio intenso da igreja Assembléia de Deus onde pastoreia, e o segundo, mais experiente, apostando em sua identificação com a população mais humilde, bem como o apoio do grupo do deputado Wancley Carvalho, devendo conquistar grande parte de seu eleitorado.

O município ainda tem a presença de outro pré-candidato, Valmir Moreto (PRB) que pelo fato de ter mudado para a cidade somente em ano eleitoral pode ter seus planos prejudicados.

Esse quadro, até o momento, tem apresentado um maior envolvimento com eleitor ponteslacerdense com sua cidade que depois de muitos anos exportando votos para centenas de pára-quedistas que nunca mais voltavam, aprendeu a ser bairrista e começar a pensar primeiro em sua cidade. Em 2018, se as coisas continuarem assim, será difícil até as famosas lideranças como vereadores, presidentes de partidos, etc., saírem às ruas pedindo votos para candidatos de outras cidades.

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