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A primeira etapa de vacinação contra febre aftosa de 2018 começou anteontem, (1º/5) e segue até o final de maio, após o lançamento da campanha na última sexta-feira (27/4) em Cuiabá. Na primeira etapa é obrigatória a imunização de todos os bovinos e bubalinos, de mamando a caducando, com exceção para os animais de propriedades localizadas no baixo pantanal mato-grossense.

De acordo com a presidente do Indea-MT, cerca de 29 milhões de animais devem ser vacinados nesta etapa. Após a imunização do rebanho, o produtor deve fazer a declaração da vacinação com a contagem dos animais por idade e sexo, juntamente da Nota Fiscal da compra das vacinas e apresentar no Indea do seu município, até o dia 11 de junho. A multa para quem deixar de vacinar o rebanho dentro do período da campanha é de 1 UPF por cabeça de gado não vacinado. O produtor que atrasar a comunicação fica impossibilitado de emitir a Guia de Trânsito Animal por um período mínimo de 30 dias.

A última ocorrência de febre aftosa em Mato Grosso foi registrada em 1996. E desde o ano 2000, o estado é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa com vacinação, e desde então o estado tem mantido o status sanitário.

Segundo Daniella Bueno, há 11 anos Mato Grosso mantém o índice de vacinação acima de 99%. Para o diretor-executivo da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, a manutenção do status se deve ao trabalho conjunto executado pelos setores público e privado. Durante 35 dias, 15 equipes do Indea compostas por médicos veterinários e agentes fiscais, irão atuar na fiscalização da vacinação contra febre aftosa em propriedades rurais de Cáceres, Porto Espiridião, Pontes e Lacerda, e Vila Bela da Santíssima Trindade, na área de 15 km de fronteira seca com a Bolívia.

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