Judas e Silvérios
Data:27/04/2018 - Hora:08h21
Reprodução Web
Hay gobierno? Se lo hay, soi contra: frase atribuída a um anarquista que sofreu um naufrágio, e ao chegar a uma praia, olhou para o povo em volta e mandou: Hay gobierno? Se lo hay, soy contra. Quem como nós, milita na imprensa da cidade, sejamos simpatizantes ou não da atual administração, temos o dever de saber o que está acontecendo de bom e de ruim a favor ou contra nosso povo. Se o governante é sério, a gente registra, se pisa na bola, rufa, é assim que funciona, aliás, o jornalista é aquele profissional apartidário, cuja missão é representar a comunidade, sem compromisso com ala A ou B da política. Não tem salário pago pelo povo, pois também é povo e como tal, refém de impostos sangrados na fonte, aqueles 35% do que ganha, gasta e ou paga, retidos, no rodapé do cupom fiscal dos Peg’s e Pag’s da vida, Pegue R$ 100 e Pague R$ 135 não é mesmo? A lealdade com a verdade deve ser uma constante no cotidiano do ser humano, fiel ao amigo, às leis, acima de tudo, aos compromissos assumidos e aos favores recebidos de outrem, sem com isso se tornar conivente com erros alheios. O que não se pode admitir é a traição, sujar no prato que comeu, ignorar o lado bom de fulano e pichar só o seu lado mau. Não está contente com xis ou ipsilone, pula fora numa boa, segue seu caminho, mas nunca se pode ser ingrato com ninguém, sobretudo com amigos e ex-amigos. Na política é comum a traição, quando seca a teta, quando cessam os favores, as benesses e o ontem compadre de palanque, de visitas, de discursos, assim que encontra mais vantagens no lado oposto, vira a casaca, esculhambando o ex-correligionário. Para estes covardes que usam a traição como arma, um versinho do saudoso Renato Russo: “Quando querem transformar dignidade em doença; inteligência em traição; estupidez em recompensa; esperança em maldição: é o bem contra o mal, e você de que lado está? Se hay gobierno, pero io no estoy lá, soy contra, vero, vade retro, que quem pensa e se expressa assim, não deve e nem pode jamais aspirar integrar um governo, nem mesmo como aspone. Um exemplo recente? Um manifesto contra um governador circulando pela mídia, inclusive, chegou às mãos deste editor, que o colocou no devido lugar, a cesta seção, no lixo, lugar de descartar coisas do tipo tragaperras, pero que no somos gobierno, ele gobierno es del pueblo e como povo, somos livres para nos manifestar, como fazemos diariamente, porque nunca tivemos o rabo preso com Chico ou Francisco. Mesmo a política sendo arte de pedir votos aos pobres, recursos financeiros aos ricos e mentir para ambos depois, o mínimo de ética entre amigos deveria persistir mesmo depois do divorcio partidário. Mas, como traidores são pessoas que tem o cérebro menor do que uma formiga, a boca maior do que um elefante e ainda se acham os Reis da selva, não nos admiramos da tal carta manifesto que rolou na mídia, óbvio, com razões demagogas de mudanças. Não nos surpreendemos, em praticamente todos os segmentos existem os Judas, Silvérios de mãos cifradas, até na imprensa tem aqueles que não sacaram ser a traição um bumerangue, apesar dos exemplos de políticos traíras no ostracismo.
fonte: Da Redação
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