Hoje vamos falar um pouco sobre a Princesinha do Pantanal, aquela que foi uma das maiores senão a maior conquista de Cáceres, que nasceu timidamente num dia 20 de Julho de 1978, portanto, há 40 anos passados, quando foi criado pelo Decreto Municipal 190, o Instituto de Ensino Superior de Cáceres; vinculado à Secretaria Municipal de Educação e à Assistência Social, com a meta de promover o ensino superior e a pesquisa, passando a funcionar como Entidade Autárquica Municipal em 15 de agosto. Depois de 6 anos, em 30 de maio de 1984, o Decreto Federal 89.719, autorizava o funcionamento dos cursos ministrados pelo Instituto e no ano seguinte com a Lei Estadual 4.960, o Poder Executivo institui a Fundação Centro Universitário de Cáceres. Era então uma entidade fundacional, autônoma, vinculada à Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Mato Grosso, visando promover a pesquisa e o estudo dos diferentes ramos do saber e a divulgação científica, técnica e cultural. Em julho de 1989, pela Lei Estadual 5.495, passou a se denominar, Fundação Centro de Ensino Superior de Cáceres  e em 1992, através de Lei Complementar passou a se denominar-se Fundação de Ensino Superior de Mato Grosso cuja estrutura organizacional foi implantada a partir de maio de 1993. No dia 15 de dezembro daquele ano, a Lei Complementar 30, instituiu a Universidade do Estado de Mato Grosso, a Princesinha do Pantanal, a pujante Unemat. Foi uma jornada de lutas, esperanças e conquistas, que obviamente era de se esperar, causou uma dor de cotovelo, aquela inveja em forasteiros que aspiravam a transferência da sede para Cuiabá, fato que não assustou os heróis da resistência. Quem viveu, vibrou (omnia vincit), quando a reitora Ana Maria Di Renzo, (aquela humilde jovem criada no interior, na roça, que tinha de caminhar mais de 18 quilômetros para estudar); liderando um grupo de delegados, conseguiu na garra, espantar o mau agouro e manter a sede da Unemat aqui em Cáceres, a mesma garra que teve sua patrona Jane Vanini, na luta contra as ditaduras opressivas. E o Congresso universitário com a participação de 158 delegados de todos os campi da universidade, nas dependências da Fiemt em novembro de 2017 gritou vitória. Essas reminiscências, antigas e recentes integram nosso espaço hoje neste bate-papo diário, para lembrar que estamos praticamente em campanha para eleições na Unemat, quando serão eleitos reitor e vice-reitor, enfim, uma nova diretoria, devendo, entendemos, prevalecer a nossa força de campus-sede na escolha. Como bem disse o vereador Nilson Magalhães em seu discurso de despedida na tribuna da Câmara de Cáceres, a cidade deve-se unir em torno de uma chapa com cacerenses, nas eleições da Unemat. Claro, que não se pensando em continuísmo, mas em não se mudar um time que está ganhando. A gente precisa, como disse Magalhães, lutar pela permanência de Cáceres no comando da Unemat, continuar dando oportunidade para que alunos da nossa comunidade, que sempre estudaram em escolas públicas, municipais e estaduais tenham a oportunidade de ter um ensino superior de qualidade dentro desta Unemat. Vamos aguardar que se prevaleça o bom senso e que o cetro da Princesinha do Pantanal, não mude de cidade na próxima gestão. 

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