De Judas a Pinóquio
Data:03/04/2018 - Hora:07h46
Reprodução Web
Por uma questão de respeito, embora laico como imprensa, de ética aos cristãos e de compromisso espiritual com Deus, a única esperança que nós, reféns deste mundo cão, ainda temos, deixamos passar batido no editorial da última edição o Dia da Mentira, cuja data o calendário registrou este ano, no último domingo. Acreditamos até sem acaso ou coincidência, pois analisando friamente, todos os dias (e noites) têm sido nas últimas décadas recheados de mentiras deslavadas no reino tupiniquim. Se fossemos perder nosso tempo gravando clip que país queremos para o futuro, com certeza seria, livre de mentiras, a começar pelo sarcástico projeto televisivo que nunca deu pão a defunto e se arvora em arauto futurista, num ano de eleições presidenciais, desce Quincas! Pois bem, domingo último, pra abrir o quengo dos que ainda acreditam no coelhinho da páscoa, foi o Dia da Mentira, nos lembrando o fascista professor de processo penal dos anos 90 quando cursamos ciências jurídicas (Direito) em Sampa. Conforme ele, parafraseando o ministro Joseph Goebbels, da Propaganda de Adolf Hitler na Alemanha Nazista, uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Esta, apesar de ser a grande mentira do século passado, sobretudo pela sua origem, tem sido usada especificamente no podre mundo político, onde salvo raras exceções, a maioria fede da sola dos pés à caspa, ou careca, useiros e vezeiros em mentir ao povo. Para esta corja de safados, inimigos da pátria e do povo, a verdade não importa além de ser uma ameaça aos seus interesses e patrimônios espúrios, razão assistindo à Baudrillard, que defende a teoria de que vivemos em uma era cujos símbolos têm mais peso e mais força do que a própria realidade. Por interesse econômico ou meramente eleitoral, esses falsos ditos representantes da comunidade, comprovam no dia a dia das falcatruas, não ter compromisso com a ética. O agravante é que parte da mídia que respira cifrões cria estes factóides, difundindo os simulacros de humanos como salvadores da pátria, repetidamente e de forma massificada, milhões de vezes, especialmente nas redes sociais. O mais agravante ainda é que milhões de analfabetos políticos, alienados e aliciados pelas mídias cifroneadas, a serviço dos corruptos ladrões da nação, acreditam e votam neles, já que ninguém se elege sem votos. Nem compensa perder tempo dissertando sobre o cotidiano desta horda temerária, cujas mentiras chegam a psicopatia, haja vista estes sórdidos políticos e seus apaniguados, serem despojados da capacidade de reflexão e ou, de noção de moral. Numa reflexão lógica chegamos a conclusão de que a mentira lança luz sobre os tortuosos caminhos que o país está trilhando e arremata o psicanalista Jeremias Ferraz Lima, que não duvide o leitor, o político que mente sabe que está mentindo e sabe por que mente, porque existe uma tradição na política brasileira de que, através da mentira eleitoral, é mais fácil ganhar votos. Então, senhores e senhoras, se como dizia nossa avó, a mentira tem pernas curtas, tenhamos pernas longas e mãos idem para em outubro, cassar nas urnas estes mentirosos ladravazes, que deveriam se travestir de Judas no sábado de aleluia e levar uma sova, antes das homenagens do dia seguinte, o Dia da Mentira, ... Deles!
fonte: Da Redação
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