Tiro no Pé
Data:23/03/2018 - Hora:08h52
Reprodução Web
O Fundo Emergencial de Estabilidade Fiscal, o tal FEEF, que ainda está sendo formatado pelo executivo estadual e não detalha por enquanto como funcionará em cobranças e quais setores serão afetados, para bom conhecedor, nasce morto, ou caso contrário, vai matar muita gente de infarto no bolso. O Fundo na esfera temerosa foi carinhosamente chamado de Ajuste Fiscal, como se vê, coisa de tucano, de neoliberal. Pelaqui, o tal fundo do saco sem fundo tem expectativa de arrecadar até R$ 500 milhões em um ano e a maioria, pelo menos, os mais letrados e conscientes sabem muito bem de onde vai sair toda essa grana. Claro, que nunca dos gordos vencimentos de parlamentares e dos três escalões do governo, que ninguém é besta de legislar ou executar contra si e seus fiéis da balança. Trocando em miúdos, truco, vai sobrar sabe prá quem? Pro povo, sobretudo, porque nas entrelinhas de tais planos também chamados de fundo, o pano de fundo se abre para os impostos que são majorados e o peso deles no preço final dos produtos, com a alíquota de carga tributária reajustada do ICMS, a única explicação é que vai tirar o poder de compra do consumidor. Vamos no vácuo do deputado Dilmar Dal-Bosco, que era líder do governo até dias atrás e com razão, pesando prós e contras do tal fundo, chegou a mesma conclusão nossa, um tiro no pé, que trará resultados inversos, pois aumentando os impostos, simplesmente reduz o consumo. Traduzindo: no setor de material de construção, por exemplo, aumentando a alíquota você aumenta o percentual hoje em cima dos 10,15%, passando para 12,15%. Pode parecer pouco, mas significa um aumento de 19,70%, quando a dita inflação anual não chega aos 3%, e ganhando menos, pois o reajuste salarial está atrelado a dita inflação, se a pessoa teria o dinheiro pra investir em dez sacos de cimento, ela vai deixar de consumir os dez e vai comprar oito. E o mão grande dos 3% a mais na recolha previdenciária, reduz igualmente o poder de compra, solapado pelo aumento do ICMS, concluindo com lógica, dois pesos, com meia medida no poder de compra do trabalhador. Bosco diz e com razão que a proposta do fundo irá reduzir o poder de compra da população e no que tange aos 3% a mais na previdência, que são 9% somando-se a mais 6% do setor patronal, além do poder de compra, reduz paralelamente, o mercado de trabalho, um tiro no pé, sem duvida senhores. Querem tapar buracos de passado recente, com sacrifício de quem trabalha e quem gera emprego, cortando o pão de cada dia do assalariado, como se fosse dever do povo pagar por um VLT que não saiu nos trilhos e por outras tantas mazelas de governantes incapazes. Como se funcionário público e privado, fossem obrigados a salvar o rombo, enquanto nos palácios a festa corre solta, luxo e nababos perdulários de montão e a ralé que se lasque, chega! Bem disse o sinopense Dilmar, uma solução, já que o buraco é mais embaixo, seria trazer empreendedores para o Estado, gerar novos empregos, com isso aumentando nossa economia, nossa arrecadação, sem esfolar quem nada tem com o estrago no erário, inclusive, a maioria dos empresários de Mato Grosso, que hoje está vendendo a janta pra almoçar. Mudar o pano de fundo, seria mais populista para um governante, seja de qual estado, especialmente em ano de eleição, porque falando sério, o povo trabalhador, o pequeno e o médio empresário chegou no limite, não agüenta mais uma paulada!
fonte: Da Redação
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