Única mulher no canil de fronteira policial se diz apaixonada por cães
Data:14/03/2018 - Hora:08h48
Sesp-MT
Há mais de seis anos, os cães Dara, Fênix, Darinha, Pink, Cometa, Jason, Mel, Gaia, Wonka e Guará, fazem parte da rotina da investigadora em Cáceres.
Apaixonada por cães, a investigadora da Polícia Judiciária Civil, Vanessa Miranda de Paula, é a única mulher em meio a 13 homens, no Canil Integrado de Fronteira, compostos por integrantes das polícias militar, civil e corpo de bombeiro militar, instalado em Cáceres desde 2013. Na atividade policial, o amor de infância pelos cães tornou para ela, prazeroso o treinamento realizado todos os dias com os animais, para emprego em operações de buscas e apreensão de drogas, resgate e guarda.
Foi na DRE que começou o trabalho com cães. Em 2011, teve a oportunidade de participar do 1ª Curso de Adestramento de Cães de Faro de Drogas, promovido pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes, em parceira da Companhia de Policiamento com Cães de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, que foi ministrado por cinco instrutores da Polícia Militar catarinense.
No curso, aprendeu técnicas de adestramento de cães para o emprego nas abordagens e buscas por drogas em residências, veículos, terrenos, rodovias, entre outros locais que necessitam do faro animal.
"Eu já gostava muito da atividade policial, mas a 'cereja do bolo' veio com a oportunidade de unir minha paixão de infância, que são os cães", afirmou Vanessa. "Desde o curso, passei a me dedicar, quase que exclusivamente, ao trabalho de treinamento e emprego desses cães farejadores nas atividades policiais. Em 2012, com a integração do canil de fronteira, pela necessidade de emprego dos cães na atividade de fronteira, vim para Cáceres", completou.
Há mais de seis anos, os cães Dara, Fênix, Darinha, Pink, Cometa, Jason, Mel, Gaia, Wonka e Guará, fazem parte da rotina da investigadora. Ela cuida da saúde dos animais, alimenta, treina e está junto com eles nas operações policiais. "Os treinamentos são diários, utilizamos brinquedos para estimular ao cão. Metade dos treinamentos é para preparo físico e outra parte para as especificidades da modalidade que são empregados", explicou.
Os cães farejadores são os mais empregados nas ações policiais, por isso, há sete animais no canil. Quando o Corpo de Bombeiros necessita de um animal para resgate de pessoas, a cadela Dara é chamada. Já nas abordagens que exigem uma proteção maior do policial, Guará e Fênix são utilizados. Para o 2º Sargento da Polícia da Militar, Moacir da Silva Figueiredo, coordenador do Canil de Fronteira, trabalhar com cães é uma terapia.
fonte: SES-MT com Redação
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