Delegada se destaca pela integração a frente da polícia civil na fronteira
Data:09/03/2018 - Hora:18h32
PJC-MT
Em onze municípios do pólo regional de Cáceres quem administra as atividades da Polícia Judiciária Civil é uma mulher, a delegada Cinthia Gomes da Rocha Cupido. A autoridade policial, se considerada justa com as pessoas investigadas e companheira dos servidores, se definindo como uma delegada operacional, que procura estar presente em todas as missões, da menor a maior, principalmente em ambientes hostis.
"Não vivo em gabinete. Se dou uma missão aos investigadores no sábado às 23 horas, eu vou junto. É muito fácil determinar uma diligência às 11 horas da noite, e eles deixarem suas famílias em casa e eu ficar de boa, enquanto estão no mato se ‘ferrando’. Quando dou uma missão desconfortável eu vou junto", assegura Cinthia Cupido
Na repressão à criminalidade, afirma ser justa, aplicando ao investigado a penalidade proporcional ao crime cometido. "Sou uma delegada justa. Não sou linha dura. Caiu na minha mão vai ser penalizado do que jeito que tem que ser. Não me apaixono pelo caso, não persigo ninguém. Prendi o cara, faço o flagrante, faço meu trabalho. Vejo número, não vejo pessoas. Se preciso, prendo 10 vezes. Quando a pessoa não deve, não deve. Mas quando deve, vai pagar na proporção, nem mais, nem menos", observa.
A delegada Cinthia Cupido é uma das mulheres representantes do quadro da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, que conta atualmente com 940 policiais femininas, divididas em 38 delegadas, 397 escrivães e 505 investigadoras de polícia.
Natural em Santos, (SP) filha de dona de casa, pai engenheiro e caçula de dois irmãos, Cinthia afirma ter descoberto a vocação policial quando, ainda na faculdade, foi estagiar em uma delegacia de polícia, em Santos. "Ali percebi que tinha vocação para delegada".
Após terminar a faculdade, foi morar em São Paulo, fez curso preparatório na Escola Damásio, estudando por quatro anos direcionada à carreira de delegado. Nesse período prestou concurso nos estados do Acre, Sergipe e Mato Grosso. "Como São Paulo é um estado onde o policial não é muito valorizado, eu sabia que não ia voltar para casa, que iria ser delegada em outro estado. Comecei a prestar concurso, até que chegou o momento que passei em Mato Grosso", conta.
fonte: Secom com Redação
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