Filho acusado de matar os pais com mais de 12 golpes de faca
Data:07/03/2018 - Hora:10h32
Doc-Familia
O policial civil aposentado Noraide Manoel Morais, 64, e sua esposa Elza Alves Manoel, 63, foram assassinados no final de semana em um rancho próximo ao rio Jauru, na cidade de Glória D’Oeste e já na segunda feira, dia seguinte ao bárbaro crime, o filho do casal, Adriano Alves Manoel, 33, foi preso como principal suspeito de autoria do duplo homicídio, o mais grave, parricídios.
Conforme relato, os pais chegaram numa unidade hospitalar com ferimentos de facas, praticamente, mortos, óbitos confirmados logo em seguida, quando a Polícia Militar foi acionada após a equipe médica informar o caso. No peito de Noraide, foram identificadas 12 perfurações de faca no tórax pela frente e Elza, foi golpeada nas costas altura do abdômen.
No local, funcionários relataram que o próprio filho Adriano Alves Manoel, 33, havia levado levou os pais até o hospital. Posteriormente, Adriano contou a PM que estava pescando e, quando chegou à casa, encontrou os pais feridos no chão, mas o delegado Gutemberg de Lucena Almeida, não engoliu a história e solicitou a sua prisão preventiva e segundo um investigador de Mirassol D’Oeste, há convicção de que foi o filho quem assassinou os pais. Adriano foi detido na tarde da segunda-feira (05) até então único suspeito do crime.
Conforme os policiais, Adriano é usuário de drogas e usava remédios controlados. Já tinha sido internado em clínicas de reabilitação por várias vezes e por causa disso, tinha conflitos constantes com a família.
Na delegacia, o suspeito se contradisse por várias vezes. Ouvida na delegacia, uma testemunha, (nome preservado) disse que chegou ao local do crime logo depois que o casal tinha sido assassinado e se encontrou com o suspeito Adriano, que voltava de um rio, possivelmente após se desfazer dos objetos usados no duplo assassinato, segundo a Polícia Civil. E a versão do filho suspeito, que está atrás das grades na cadeia de Porto Esperidião sobre os fatos, não condiz com esse testemunha.
Segundo o delegado Gutemberg, a hipótese de que alguém teria invadido o local e matado as vítimas para roubar está praticamente descartada, já que nada foi levado do sítio, nem mesmo a arma do policial aposentado. A caminhonete dele também estava na propriedade e segundo testemunhas, ninguém diferente foi visto circulando pela região, na data do crime.
fonte: Redação com PJC
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