Saúde registra mais de 620 casos de picada de escorpião e 2 mortes
Data:07/03/2018 - Hora:08h24
Ilustrativa
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso afirmou que em 2017 foram registrados 628 casos de acidentes com escorpião, dois deles resultando em morte. O Estado afirma que o número está em uma crescente e o bicho se transformou em mais uma praga urbana.
Os números de 2017, no entanto, são menores dos que os de 2016, que teve 672 casos, também com dois óbitos. Mas de acordo com a Ses o número está em uma crescente e o animal se tornou uma praga na cidade por três motivos: oferta de comida (grilos e baratas), abrigo (entulhos, tijolos) e ausência de predadores (galinhas de quintal).
Na semana passada, uma menina de 7 anos foi picada por um escorpião enquanto estava na Policlínica do Verdão, quando teria ido ao banheiro com a mãe e enquanto aguardava pisou em um pano molhado. O bicho que lá se escondia picou a garota, que logo foi atendida.
A secretaria fez algumas considerações sobre os hábitos do animal: “É importante ressaltar que lixo atrai barata e a barata atrai o escorpião, que se alimenta dela. A redução da presença das baratas é um forte aliado da redução do escorpião em nossas casas, já que o bicho vai ficar onde encontra comida.” Conforme ela, o escorpião geralmente acessa a casa pelo ralo do banheiro, pela caixa de gordura e pela grelha colocada nas calçadas para drenar a água das chuva.
“Não existe veneno específico para matar escorpião. Normalmente as empresas de desinsetização, usam inseticidas que apresentam alta eficiência contra os insetos, mas que não são capazes de matar os escorpiões, apenas incomodam estes animais e provoca o seu desalojamento. Aí ele sai do seu abrigo e fica errante. Nos momentos pós desinsetização o risco de aparecer escorpiões fica aumentado por este motivo,” conclui. Em caso de acidente com escorpião a recomendação é que a vítima procure com urgência o Pronto Socorro.
fonte: SES com Redação
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