Num beco sem Saída
Data:06/03/2018 - Hora:08h14
Reprodução Web
Como aqui em Cáceres os sinais de TV são restritos a três em casa que não tem antenas especiais, nos 3 canais, a plin-plin, acabou a novela quem tem o mínimo de bom senso pula dos Big Bodes pra outra; as opções acabam sendo as duas restantes, ou Simpson na Band, ou os roda-roda do camelô Senor Abravanel que virou Silvio Santos. Parece arroz tipo 1 especial, não tem escolha e assim, prá quem não tem cão e não curte caçar com gato, o jeito é partir pro Ratinho. É o que a gente sempre faz, já sabendo que como terapia pra dormir, funciona, nem precisa engolir um on-the-rock’s, dependendo do cansaço do batente, logo está com Morfeu. No final de semana, depois das cornices, casa das primas, síndrome de Fernão Dias Paes Leme, o sarcasmo da Sofia mãos com tesoura, aqui no nosso lado do paraíso, Cáceres, claro, a gente girou o seletor, para a opção SBT. No picadeiro do irreverente Carlos Massa, o pé-vermelho Ratinho, desfilam, a dentuça caipira Milene Pavorô; a carcamana Valentina Francavilla; a balzaquiana roliça Rhenata Schmidt; o vereador clow Marquito, o fanho Zezinho Gasolina; o troteiro nariz de embono Santos e o farda de guarda de circo, Faxinildo. De repente ficamos na duvida se voltava pra plin-plin dos Big-Bodes ou perdia o tempo do pré-sono, com o boca-mole Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, entrevistado no quadro Dois dedos de Prosa. Como quem tá na chuva é pra se molhar, sem controle terremoto, preguiça de levantar da cama pra desligar a telinha, truco, que pagar os pecados faz parte do jogo. No jogo da entrevista do tal Meirelles, ficou mais pra pelada. O fala mansa não deu uma dentro, se embananou com as perguntas de rua, falou pouco e não disse nada, engasgou ao tentar passar uma farsa de deflação quando uma telespectadora o convidou a fazer compras no supermercado, enfim, mostrou bem o motivo de sua gravação, tapar o sol com a peneira. A entrevista de Meirelles pelo que ficamos sabendo era para defender a reforma da previdência, mas como deu chabu, foi adiada, com novo script paroleiro, que não colou. Convenhamos, fica complicado, um aposentado mensal de R$ 250 mil do Bank of Boston, mais os 30 salários mínimos/mês como ministro temerário, esconder a empáfia ao falar da necessidade do governo reduzir despesas para poder, em seguida, diminuir a a carga tributária no país. Mesmo sem óleo de peroba, é difícil um marajá falar em contenção, mas ele falou. Claro, que a entrevista foi gravada na última quinta-feira, questão de prevenção, que o povo já anda de picuá cheio de conversa fiada, sobretudo partindo do todo poderoso paladino da reforma da previdência. Pra finalizar, o queixudo falou e não disse nada, de simplificação tributária, de acabar com a burocracia, aquele papo do Golbery na ditadura, da privatização dos presídios, que acabou a crise e outras baboseiras. Ainda bem, que foi gravação, pois ao vivo, roubaria a cena, descaracterizando a real descontração do picadeiro do Ratinho com suas chanchadas massificadas, entendeu, ou quer que a gente pingue os is?
fonte: Da Redação
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