Olha o PIB’s! Cadê o IDH?
Data:02/03/2018 - Hora:06h44
Reprodução Web
Velho amigo Caetano Veloso que entrevistei na década de 80 para um jornal de São Paulo, estava certo quando dizia naquela musica factual, (Tudo vai mal, tudo,...Tudo é igual quando eu canto e sou mudo; Mas eu não minto não minto; Estou longe e perto; Sinto alegrias tristezas e brinco; Meu amor; Tudo em volta está deserto tudo certo; Tudo certo como dois e dois são cinco). Assim como n musica, na economia ou a matemática também passou a ser falsificada, ou, como dizia Leo Jaime, nada mudou. Os políticos e seus lacaios economeses, sabem que a maioria do povo é besta mesmo e explora isso, enquanto metem a mão grande na gente. Veja o leitor a contradição, se é que na real ela exista, está mais pra prestidigitação dos mandraques dúbios, que se escondem quando a ficha cai. Enquanto a renda domiciliar per capita dos mato-grossenses foi a menor da região Centro-Oeste no ano passado, (dados do IBGE), um levantamento realizado pela Seplan na última terça-feira (27), diz que com salto de 14,1% no terceiro trimestre de 2017, o Produto Interno Bruto, o tal PIB, de Mato Grosso teve aumento superior ao registrado na China, onde o indicador subiu 6,8% nos últimos três meses do mesmo ano. Na variação do acumulado anual, ou seja, de janeiro a setembro de 2017, a economia mato-grossense cresceu 13,9% e no acumulado dos últimos quatro trimestres em relação aos períodos anteriores, o Estado registrou crescimento de 10,2%; Aleluia, que conforme mencionado supra, a renda domiciliar per capita dos mato-grossenses foi a menor da região Centro-Oeste no ano passado, então, peraí, algo deve estar errado, pois se o IB per capita é o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um país, então meia dúzia nada em piscinas de dinheiro e o resto sobrevive de teimoso! Não há outra explicação, apesar das manipulações de economeses, os dados não deixam margens a duvidas; o PIB estadual cresceu quase 15%, a renda familiar per-capita foi a menor, fala sério, 130 anos passados da proclamação da Lei Áurea, a miséria escrava continua no reino tupiniquim, às vistas de governantes corruptos e insensíveis. São (dados foram divulgados em dezembro de 2016 pelo IBGE), cerca de 50 milhões de brasileiros, ou 25,4% da população, na linha de pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,07 – ou US$ 5,5 por dia, valor adotado pelo Banco Mundial para definir se uma pessoa é pobre. Propositadamente, o IBGE, mede o PIB e se omite diante do IDH, pra escamotear a miséria de mais da metade das famílias da gentil pátria amada Brasil. Trocando em miúdos, somos um Estado forte, rico, habitado por um povo pobre, fraco, do jeito que os políticos gostam, fáceis de serem manipulados, ainda mais, em ano de eleição, quando o voto é moeda de troca e garantia de mais quatro anos no poder. A gente não se cansa, acredita, bota fé que algo pode mudar, aliás, deve, mas diante de tanta podridão no patropi, sem perspectivas de mudanças, sem a quem pedir socorro, fica difícil e a gente sente vergonha de pouco ou quase nada poder fazer contra situação vergonhosa a imperar no reino democretino do 2 e 2 são 5. Nota de Pesar, bota na balança e vai ver que aqui na terra de ninguém, 2 e 2 são 5, Égua, pra Matemática do Capeta.
fonte: Da Redação
» COMENTÁRIOS
|
|
Publidicade
High Society
|