Justiça suspende lista da Seduc e proíbe nomeações
Data:01/03/2018 - Hora:08h09
André Romeu
A desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, suspendeu a lista classificatória de cadastro de reserva para o cargo de professor de Geografia, pólo Cuiabá, referente ao concurso da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), proibindo que o órgão nomeie qualquer candidato desta lista até julgamento do mérito.
A medida atende a um mandado de segurança impetrado pelos advogados Pablo Pizzatto e Ricardo Curvo Filho, de Cáceres, que atuam em favor de uma candidata oriunda de outro estado. A decisão foi proferida na última sexta-feira (23) e foi publicada no Diário de Justiça de segunda-feira (26).
Conforme o advogado Pablo Pizzatto, o mandado de segurança contesta a forma como foram contados os pontos para elaboração da lista. Isso porque o edital previa 50% das vagas para cadastro de reserva e ainda que as vagas remanescentes da cota para pessoas com deficiência (PcD) seriam revertidas para o cadastro de reserva, no caso de faltarem classificados. Essa reversão não ocorreu e, por conta disso, foram classificadas menos pessoas do que o devido.
De acordo com o advogado, essa é apenas uma das falhas apontadas e adianta que foram constatados erros também na avaliação da prova didática e que, somente em seu escritório, há outros dois mandados de segurança contra o concurso da Seduc.
Em nota, a Seduc informou que o processo de seleção foi isento e sem erros em seu edital e na lista final de aprovados. Ressaltou que o concurso foi acompanhado por uma comissão composta por representantes da Seduc e do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), apontando transparência também por conta do envolvimento de outros órgãos de controle.
A Pasta também afirmou que ainda não foi notificada sobre a decisão da desembargadora Helena Maria Bezerra determinando a suspensão da lista de classificados para o cargo de professor de geografia para Cuiabá. Mas destacou que a comissão do concurso e o setor jurídico da Seduc irão analisar e tomar as medidas necessárias.
fonte: GD com Redação
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