Meio sem Ambiente
Data:24/02/2018 - Hora:09h24
Reprodução Web
Quase sempre a gente assiste passivo na TV as desgraças dos grandes conglomerados nacionais e lacaios de estrangeiros em ações predatórias contra as florestas brasileira, desmatamentos ilegais, comercio nem tão clandestino assim de madeira, queimadas para a invasão de plantio e criação de gado, enfim, abusos criminosos. Os mais otimistas poderão argumentar que as autoridades tem combatido os mega vândalos, como a ação coordenada do Ministério Público Federal com os órgãos ambientais federais, que identificou 1.262 áreas de desmatamento ilegal na Amazônia com mais de 60 hectares de extensão cada, registradas por monitoramento de satélite realizado de agosto de 2015 a julho de 2016. Tudo bem, vamos lá, após quase dois anos encerrado o monitoramente, cruzamento com bancos de dados públicos, 1.155 pessoas e/ou empresas relacionadas aos grandes desmatamentos, ninguém foi preso. Ao todo, os polígonos mapeados somavam naqueles idos, 176. 761 hectares de corte raso ilegal de vegetação na floresta amazônica, resultou na instauração de 757 ações civis públicas pelo MPF, contra 725 réus. Tudo muito bonito, como as cobranças da Advocacia-Geral da União dos quase R$ 2,1 bilhões em multas e indenizações por danos ambientais. Somente em Cuiabá existem 6 mil procedimentos administrativos para serem examinados pela força-tarefa, com um total de multas aplicadas em Mato Grosso, que chega a R$ 1,1 bilhão. Trocando em miúdos, apenas cinco por cento pagou as multas, ninguém teve propriedade penhorada ou leiloada, cadeia, nem pensar, já premio pelos crimes, apenas pra citar um, o decreto do Temeroso que dissimulou a Renca e em seu artigo 3º, estabelece que podem ocorrer autorização de pesquisa mineral, concessão de lavra, permissão de lavra garimpeira, licenciamento e qualquer outro tipo de direito de exploração mineraria quando previstos nos planos de manejo. E os criminosos da floresta diante das omissões do governo, perspectivas de anistias às milionárias multas; a Medida Provisória 756/2016 enviada ao Congresso pelo governo de Michel Temer, reduzindo o tamanho da Floresta Nacional do Jamanxim no Pará, em mais de 600.000 hectares; passando a ser uma Área de Proteção Ambiental, tipo, unidade de conservação que permite ocupação humana e atividades econômicas, coisas assim,.os predadores caloteiros, pouco se lixam para as autuações, a fila anda, o meio ambiente é violentado e a natureza morta chora. Conversando esta semana com um ambientalista, ele sugeriu, (como se interessasse aos poderosos, governo, bancada da motosserra e patrões norte-americanos e europeus) uma intervenção federal na Amazônia, assim como acontece no Rio de Janeiro. Violência, por violência, nada mais lógico, coisa de sonhador verde, que não deixa de ter razão, mas como dito, não faz parte do jogo sujo dos vampiros que sugam com tratores, correntões e demais armas covardes, a seiva da vida presente nas árvores e o oxigênio exalante no meio ambiente. A única intervenção na Amazônia Legal foi na ditadura militar: Integrar para não Entregar, e de mão beijada, começou a entregação, que nunca mais parou.
fonte: Da Redação
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