Saúde agonizante Dizem que Deus criou o ser humano e o diabo inventou o dinheiro, a grande perdiçã
Data:20/12/2017 - Hora:08h07
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Dizem que Deus criou o ser humano e o diabo inventou o dinheiro, a grande perdição do mundo; por ele, se matam e matam-se, negocia-se o caráter, direitos e deveres, traem-se e se é traído, roubam e são roubados, brio e vergonha ficam em segundo plano e a felicidade torna-se prima irmã da falsidade. Dizem até que o cachorro é feliz, porque não conhece dinheiro e quando o assunto é dinheiro e obrigações financeiras, uma pergunta que vem a tona é: para onde vão os nossos impostos? Eles estão embutidos em tudo o que adquirimos ou utilizamos, ganhamos e gastamos. Além de estarem presentes em produtos, estes encargos estão inseridos também na conta de luz e no combustível e demais emolumentos e taxas que a gente paga no dia a dia. No total, são mais de 80 impostos, taxas e contribuições no país. São tantos, que elencamos a seguir os principais tributos, separadamente pela unidade responsável: os impostos da União, os dos Estados e os impostos dos Municípios. A justificativa dos economistas lacaios do governo é que os impostos são para que os governantes garantam a prestação de serviços e cumpra suas obrigações perante a sociedade, como saúde, educação, transportes, habitação, transportes, previdência social e os cambaus. Teoricamente, o retorno que a sociedade teria com o montante destinado aos impostos seriam atendimentos e serviços públicos de qualidade e eficientes, pelos quais ela pagou em forma de tributos. Isto em tese, porque, na maioria dos casos, o que se observam no Brasil são serviços ineficientes ou mesmo inexistentes. No quesito Vida, entendemos o mais importante, a Saúde da comunidade, haja vista, que através da saúde se tem uma educação sólida, um trabalho produtivo, habita-se com comodidade, viaja-se despreocupadamente, ama e se relaciona com normalidade, enfim, tudo se baseia no setor saúde. Apesar de suma importância na vida cidadã, ela anda relegada a quinto plano pelo governo federal, que se proclama centro da defesa social, que até anteontem, tinha arrecadado mais de R$ 2 trilhões e R$ 82 bilhões de impostos, conforme registro do Impostômetro, e está se lixando para o povo. Um exemplo e exatamente neste setor vital, a fila de espera para cirurgias eletivas pelo SUS (dados do Conselho Federal de Medicina, 4/12/2017), quase um milhão de brasileiros precisando fazer uma cirurgia sem conseguir, muitos esperando há dez anos. Em Mato Grosso, a SES alega que faltam investimentos na saúde em todos os níveis, federal, estadual e municipal. O problema segundo a SES, começa com o próprio governo Federal, que desde 2007 não atualiza a Tabela SUS e que os valores pagos para a realização de procedimentos pela rede pública pelo SUS estão abaixo dos praticados no setor privado e isso faz com que diminua a oferta de serviços, como cirurgias, enquanto a demanda vem crescendo. Agora, vejam os senhores e senhoras, se em dez anos, entre fevereiro de 2007 e janeiro de 2017 o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), monitorado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), avançou 81,72%, como pode um medico trabalhar, atender os pacientes e se manter como cidadão digno com um diferencial de 81,72% em seus rendimentos? Veja o amigo leitor que a roubalheira do governo vai de operário diarista a doutor de hospital, a mão grande é geral, a gente paga e muito, para nada e ainda vem os poderosos berrar em reformas. Assim, não dá, né?
fonte: Da Redação
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