Acadêmicos interditam blocos durante o protesto na Unemat
Data:14/12/2017 - Hora:08h48
DCE/Unemat
Os estudantes da Unemat paralisaram as atividades e interditaram os blocos do campus da instituição em Cáceres, na última segunda-feira (11), para cobrar melhorias na estrutura na unidade. Em protesto, os alunos “interditaram” os blocos dos prédios didáticos do campus.
As atividades, segundo o representante do Diretório Central do Estudantes da Unemat, Paulo Cézar Barbosa, estudante de educação física, devem ficar suspensas até hoje, quinta-feira (14), esclarecendo, que antes disso, os alunos devem se reunir com o governador Pedro Taques para uma reunião. “Vamos expor os nossos problemas nessa reunião junto com a reitoria. O futuro do movimento depende dessa reunião”, afirmou Paulo Cézar.
Entre as reivindicações, os alunos apontam problemas na estrutura dos prédios. As salas dos blocos dos cursos de agronomia, educação física e medicina estão com problemas no telhado. "Quando chove, as salas ficam alagadas", completou o representante do DCE.
Na segunda-feira (11), o protesto dos estudantes juntou cerca de 400 pessoas participando do ato e o presidente do DCE explicou que já foi realizado um processo licitatório para a reforma do telhado, mas que a empresa vencedora desistiu de prestar o serviço, pois tem dívida para receber do estado por outras obras já realizadas. Para ele, a autonomia financeira ajudaria a solucionar vários problemas enfrentados atualmente no campus, entre eles o de infraestrutura.
"Os outros órgãos recebem regularmente todo o valor previsto no orçamento. Inclusive, a Assembléia Legislativa de Mato Grosso teve sobra no caixa e comprou ambulâncias para os municípios com o dinheiro que sobrou e porque a Unemat não recebe?", questionou.
Hoje, segundo ele, a universidade é refém do estado. "A Unemat não tem caixa própria para e fica refém do estado. E a gente não vê ninguém reclamar", reclamou.
Também há atrasos nas bolsas e auxílios alimentação e moradia. Segundo a Unemat, ainda não foram pagos os valores referentes a novembro. De acordo com a instituição, os repasses estão em atraso. Foram deixados de repassar R$ 9 milhões neste ano. São 19 obras em andamento e que estão paradas porque a universidade não tinha recursos para fazer a contrapartida dos projetos, com recursos federais. O governo foi procurado, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.
fonte: Assessoria com Redação
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